Grupo de militares do pelotão de sapadores do BCAv. 8423, prontos para uma patrulha
Os primeiros dias de Abril de 1975 foram tempo de incidentes graves em Carmona, opondo militares armados da FNLA e do MPLA. «Os incidentes de Luanda e Salazar vieram de ressaca até Carmona, dando origem a que houvesse que fazer intervenção a conflitos diversos», lê-se no livro da unidade.
O Cruz e eu andávamos a laurear o queijo por Angola fora, em férias, e os nossos companheiros em serviço viam-se da cor da abelha, para «obstar a tais inconvenientes», o mais perigoso deles a 13 de Abril, «aquando de uma acção de fogo» entre militares dos partidos.
A situação obrigou à pronta intervenção de um grupo de combate da 2ª. CCAV., comandado pelo alferes Meneses Alves, que, segundo leio no louvor que por isso lhe foi atribuído, «actuou de forma rápida, decidida e enérgica, não deixando dúvidas quanto à determinação do pequeno grupo que comandava». Deteve dois dos elementos em confronto e, de imediato, fez «abortar a manifestação».
A situação levou os comandos militares portugueses a «reforçar temporariamente o BCAV., para cumprir uma intensa actividade de patrulhamentos mistos».
A 14 de Abril, ontem se passaram 14 anos, chegou um grupo de combate da Companhia de Caçadores 5015. A 15 para 16, um da 3ª. CCAV. 8423», a do capitão José Manuel Fernandes.
- MENESES. Manuel Meneses Alves, alferes miliciano atirador de cavalaria, da 2ª. CCAV. 8423, a que chegou em Fevereiro de 1975, ido do Batalhão de Caçadores 4519/73, que estivera em Cabinda e Luanda, em 1974/75, e fora desmobilizado. Acabei de falar com ele, recupera de um problema de saúde, reside em Leiria e prometeu enviar-me foto.
Sem comentários:
Enviar um comentário