Lago e Raposo (em cima), Coelho, Hélio, Lourenço, Aires e Carlitos, os homens das transmissões de Zalala - com o furriel João Dias
As transmissões eram fundamentais. Fosse em Zalala, onde jornadearam este 7 jovens Cavaleiros do Norte; ou por todo o norte de Angola, por cujo chão galgaram tantos militares das campanhas que por lá os levaram, de 1961 a 1975. Por mim posso falar, de uma operação de três dias, na qual ficámos sem comunicações ao segundo, vedadas pela densidade da mata de perigos em que, trilho trilho, palmilhámos quilómetros atrás de quilómetros. O que não sofremos: isolados, angustiados, sem podermos pedir apoio, que felizmente nunca precisámos.
Zalala, que era «a mais rude escola de guerra», teve por lá uma equipa eficaz, liderada pelo furriel miliciano João Dias. Gente sem um medo e sem uma falha, sempre que comunicar foi preciso. Estes homens também calçaram as botas de guerra e suaram camuflados pelas picadas e trilhos do chão uíjano fora.
É justo recordar os seus nomes:
- LOURENÇO. Ângelo Pereira Lourenço, 1º. cabo operador-cripto.
- HÉLIO. Hélio Rocha da Cunha, 1º. cabo rádio telegrafista.
- LAGO: António Henriques Nunes Lago, soldado rádio-telegrafista.
- COELHO. Fernando Jesus da Costa Coelho, soldado rádio-telegrafista.
- CARLITOS. Carlos Alberto dos Santos Costa, soldado transmissões de infantaria.
- RAPOSO. Rogério Silvestre Raposo, soldado de transmissões de infantaria.
- AIRES. José Pereira da da Costa Aires, soldado de transmissões de infantaria.
O grupo incluía ainda, pelo menos, os 1ºs. cabos Abel José Lopes Felicíssímo (operador cripto) e Jorge Manueld a Silva(rádio-telegrafista) e o soldado José António Gomes de Almeida (transmissões).
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