Castro Dias e António A. Cruz (em cima), Matos,
Viegas, Queirós e Rodrigues (de pé), Mota Viana, Barreto e Pinto
A invicta cidade capital do Norte, o Porto, foi hoje, por meia dúzia de horas, a capital dos Cavaleiros do Norte: 9 magníficos sexagenários em confraternização íntima e grávida de saudades. E com ementa recheada de apetites e muitas nostalgias mortas num filme que nos fez recuar no tempo. A 1974 e 1975.Viegas, Queirós e Rodrigues (de pé), Mota Viana, Barreto e Pinto
Quem se juntou, de cima para baixo na escala hierárquica desse tempo, foram Castro Dias (que oficialou como capitão miliciano e comandante da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala), António Albano Cruz (alferes miliciano das mecânicas, da CCS e o oficial de dia na madrugada de 1 de Junho de 1975 - a dos graves e trágicos incidentes de Carmona) e, ainda dos zalalas, os furriéis Barreto, Rodrigues, Queirós, Mota Viana e Pinto. Furriéis, ex-furriéis melhor dizendo, ainda o CCS Viegas e o Matos, da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa.
Quero acreditar que, na longa conversa, não ficou um nome por lembrar daqueles que, ao tempo da nossa jornada africana, por lá amadureceram a idade e somaram afectos. Que se multiplicam até hoje, 38 para 39 anos depois.
Uma primeira coisa lembrou logo Castro Dias: a relação criada, em Zalala, com a comunidade civil branca. Os tempos, por razões que nada tem a ver com os Cavaleiros do Norte, eram de frieza. Coisas do passado imediato e nada de intimidades entre a tropa e os rimagas. Castro Dias, que na bagagem social e cultural levava a experiência de assistente da Universidade do Porto, torneou a frieza institucional, quebrou o gelo e levou o herdeiro Ricardo Magalhães ao Quitexe, em cumprimentos a Almeida e Brito, o comandante. Tudo correu melhor, daí em diante. Era a primeira grande afirmação da «cavalaria» do 8423 nas terras do Uíge.
Embrião do próximo convívio do Batalhão?
ResponderEliminarAntónio Guedes
cumprimentos ao MAIS VELHO. ABRACO PARA TODOS.
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