Ezequiel Silvestre, atirador do PELREC, rodeado por Luciano Gomes e Victor Vieira, todos eles 1º. cabos da CCS dos Cavaleiros do Norte, aqui no Quitexe |
O dia, por outras razões, era particularmente emotivo para mim: minha mãe fazia 54 anos (hoje, celebra 96!!!) e era a primeira vez que estava distante dela. Mais e mais grave: estava em cenário de guerra, o que lh´enlutava a alma, por muito que lhe dissesse, escrevendo regularmente, que estava tudo bem - no que ela não acreditava minimamente!
Ezequiel Silvestre, à direita, com o con- dutor Vicente Alves, em Dezembro de 2016. Dois Cavaleiros do Norte, aqui na Cova da Piedade |
Eleições em Abril,
para a Constituinte
As primeiras eleições e «a necessidade de uma legislação revolucionária» foram temas fortes que levaram o Conselho dos Vinte (o Conselho Superior da MFA) a reunir em Lisboa, confirmando que «assegurará a realização e a legitimidade das eleições para a Assembleia Constituinte, condenando as acções que, de qualquer modo, ponham em dúvida ou em causa a sua realização».
A Armada, por sua vez, reuniu 900 oficiais em plenário, na Escola Naval, e confirmou «confiança e apoio à Comissão Coordenadora do Programa do MFA, ao Conselho Superior da MFA e às Comissões Coordenadoras dos três ramos das Forças Armadas».
Ezequiel Maria Silvestre em 1974 e por Angola |
Ezequiel, 1º. cabo,
festejou 23 anos!
O dia foi de aniversário (o 23º.) do 1º. cabo Ezequiel Silvestre, do PELREC, certamente bem molhado a cerveja angolana, que era bem leve e refrescante.
Ezequiel Maria Silvestre era especialista em Reconhecimento e Informação e integrava o PELREC. Foi, pois, companheiro de muitas operações, escoltas e patrulhas pelo chão africano do Uíge.
Regressou a Portugal e ao (seu) Laranjeiro, em Almada, fazendo vida profissional na área da construção civil, de que entretanto se aposentou. Faz agora «uns biscates» e mora na Sobreda, em Almada, para onde segue o nosso abraço de parabéns pelos 65 anos que hoje completa.
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