CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

terça-feira, 22 de maio de 2018

4 133 - Luanda mais calma, com o fim das hostilidades MPLA/FNLA

Cavaleiros do Norte do PELREC no momento da partida para mais uma ope-
ração nas matas de Angola. De pé, 1º. cabo Almeida, Messejana, Neves, 1º.
cabo Soares, Florêncio, Botelho (`?), Marcos, 1º. cabo Pinto, Caixarias e 1º.
cabo Florindo (enfermeiro). Em baixo 1º. cabo Vicente, furriel Viegas, Fran-
cisco, Leal. 1ºs. cabos Oliveira (TRMS)  e Augusto de Sousa Hipólito (que
 amanhã faz 66 anos), Aurélio (Barbeiro), Madaleno e furriel Neto
Cavaleiros do Norte do PELREC: Alberto dos Santos
 Ferreira (que amanhã faz 66 anos), 1º. cabo João Pinto e
soldados Francisco Madaleno e João Marcos


O dia 23 de Maio de 1975, um sábado e por Luanda, foi tempo para «nítida me-
lhoria do ambiente», principalmente devido, segundo a imprensa da época, à «decisão conjunta de MPLA e FNLA de cessarem hostilidades».
Não por acaso e na véspera, o presiden-
te Agostinho Neto (do MPLA) e Johny Eduardo (alto dirigente da FNLA) leram um comunicado conjunto, no qual anun-
ciaram «a cessão imediata de todas as acções de fogo e a recolha aos seus aquartelamentos de todos os militares das FAPLA e do ELNA» - os exércitos, respectivamente, do MPLA e da FNLA, ainda que, naturalmente, «com exclu-
são dos elementos que fazem parte das Forças Mistas».
O balanço era trágico: mais de 200 mortos e centenas de feridos, na sequência dos confronto entre as forças dos dois movimentos. Um médico dos Hospitais Centrais de Luanda comentou, na altura, que «só na noite de quarta-feira», o  dia 30 de Abril de 1975 - «foram autopsiados 150 cadáveres».
O Diário de Lisboa de 3 de Maio de 1975, de que nos socorremos, sublinhava que isto acontecera «após aquilo que foi considerado a pior noite de violência desde a tomada do Governo e Transição»
O Augusto Hipólito em Reims, na França,
com a mulher e um dos três filhos


Hipólito, 1º. cabo PELREC,
festeja 66 anos em França!

O 1º. cabo Hipólito, do PELREC da CCS do BCAV. 8423, está em festa de 66 anos, que comemora a 23 de Maio de 2018.
Augusto de Sousa Hipólito foi especialista de Reconhecimento de Infantaria dos Ca-
A. Hipólito (74)
valeiros do Norte - no Quitexe, primeiro, e depois em Carmona, no BC12. É natural de Vinhais, em Trás-os-Montes, mas ao tempo da jornada africana de Angola vivia na Azinhaga da Flamenga, em Marvilha (na cidade de Lisboa). Lá regressou a 8 de Setembro de 1975 e de lá partiu, em 1979, para França - radicando-se em Reims, onde agora goza a sua merecida aposentação, depois de uma vida de trabalho na área da construção civil.
O Augusto de Sousa Hipólito é casado, pai de três filhos e avô de dois netos. Para lá, para Reims, vai o nosso abraço de parabéns!
Alberto Ferreira em 2015

Ferreira do PELREC, 66
anos em Almada !

O soldado Ferreira foi atirador de Cavalaria do PELREC da CCS do BCAV. 8423 e festeja 66 anos a 23 de Maio de 2017.
Alberto dos Santos Ferreira, para além das suas obriga-
ções no pelotão, teve também responsabilidade no depó-
sito de géneros da CCS, desde o início da comissão e co-
mo quarteleiro, o que lhe valeu louvor do Comando do BCAV. 8423, nomeadamente pelo «muito acerto, honesti-
dade e maior boa vontade». De tal forma que «nas confe-
rências mensais do armazém, nunca foram notadas quaisquer anomalias».
O louvor foi publicado na Ordem de Serviço nº. 163, do BCAV. 8423, já em Carmona e no BC12, e conclui que, pelas razões expostas «se torna inteira-
mente merecedor da confiança nele depositada».
O Ferreira morava na Sobreda da Caparica, freguesia do Monte da Caparica, no concelho de Almada, e ainda lá reside, agora na Quinta da Caneira, para onde segue o nosso abraço de parabéns!

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