César Rocha foi 1º. cabo padeiro de Zalala e «dado como morto» em Março de 2018. Mas está bem vivo, em S. Pedro da Cova, como se vê nesta imagem, bem recente1 |
Rocha, 1º. cabo padeiro de Zala- la, em 1974/75 |
O 1º. cabo César Rocha, que foi padeiro dos Cavaleiros do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, e aqui dado como falecido a 12 de Março deste ano, está, afinal, vivo e bem vivo! Que boa notícia!
O blogue citou 12 de Março deste ano como o dia em que faria 66 anos, adiantando que tinha falecido há 7! Felizmente, a notícia estava errada.
César Armando Araújo da Silva Rocha, é dele que falamos, foi Cavaleiro do Norte das padarias de Zalala, de Vista Alegre e Songo, antes de os comandados do capitão Davide Castro Dias chegarem a Carmona, em Julho de 1975.
César Rocha popularizou-se por terras uíjanas também como futebolista dos «zalala´s», para além de criador de pão, e, sendo natural do Bairro do Cerco, da freguesia de Campanhã, na cidade do Porto, lá regressou a 9 de Setembro de 1975, no final da sua comissão militar em Angola.
Continuou a vida..., imagine-se que, profissionalmente, na área de padarias. «Trabalhou na área da panificação, neste momento já aposentado», disse-nos Lúcia Rocha, sua filha, quem, por via da notícia de 12 de Março, contactou o blogue, para a desfazer e esclarecer, informando também que «está aposen-
tado e, graças a Deus, de boa saúde».
O blogue, involuntariamente culpado da má notícia do seu falecimento, aqui a desfaz e se desculpa, com um abraço forte para o (ex-1º. cabo padeiro e fute-
bolista) César Rocha, que agora mora no Alto da Serra, em S. Pedro da Cova.
Os furriéis milicianos Neto, Viegas (ambos de serviço) e Monteiro em 1974 e no Quitexe |
A não partida
para Angola !
O dia 27 de Maio de 1974, há 44 anos!!!..., foi o da não partida da CCS para Angola.
Os mobilizados cedo começaram a chegar ao RC4, em Santa Margarida (de onde se iria para Lisboa), mas logo foram informados do adia-
mento - por alguns e por momentos se tendo acreditado como sendo definitivo. Isto é: já não iríamos para a jornada africana.
Assim não foi, como se sabe, e a partida apenas adiada por dois dias. E dois dias, também, para todas as três companhias operacionais, comandadas pelos capitães milicianos Castro Dias (1ª. CCAV.), José Manuel Cruz (2ª. CCAV.) e José Paulo Fernandes (3ª. CCAV.). António Oliveira, capitão SGE, comandava a CCS.
Alguns dos futuros Cavaleiros do Norte do Quitexe optaram para voltar a casa, para mais 2 dias de conforto familiar, mas não foi essa a opção do autor do blo-
gue (o furriel Viegas), que se dispensou de novas despedidas e ficou por Santa Margarida. Tal qual o Monteiro. O Neto foi para Lisboa e lá se juntou à tropa, já no aeroporto! Os três (na foto) eram furriéis milicianos especialistas de Operações Espe-
ciais (Rangers) e do (futuro) PELREC da CCS!
Mário Almeida de Aldeia Viçosa |
66 anos em Oleiros!
Almeida, soldado atirador de Cavalaria dos Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, festeja 66 anos no dia 28 de Maio de 2018.
Mário Mendes de Almeida, de seu nome completo, é natural do lugar de Vale do Orvalho, da freguesia de Estreito, no concelho de Oleiros - a que regressou a 10 de Setembro de 1975 - depois da jornada africana do Uíge angolano que o levou, primeiro, a Aldeia Viçosa e depois à cidade de Carmona. E lá vive, agora no lugar de Cavalo, de onde todos os anos sai para o encontro dos comandados do capitão miliciano José Manuel Cruz e para onde vai o nosso abraço de parabéns!
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