CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

quinta-feira, 24 de maio de 2018

4 135 - Memórias do 1º cabo Ferreira dos Cavaleiros do Norte de Zalala!

O 1º. cabo Carlos Alberto Ferreira, mecânico de armamento ligeiro da 1ª. CCAV.
 8423, a da Fazenda Zalala. Aqui, na porta da arrecadação de material de guerra
do quartel de  Vista Alegre, em 1975 e com crianças da vila. Vive em Moçambique

Cavaleiros do Norte de Zalala: furriéis milicianos José  Nas-
cimento, Américo Rodrigues e Manuel Dias (à frente e à ci-
vil, falecido a 20/10/2011, de doença e em Lisboa). Senta-
dos, o 1º. cabo Carlos Ferreira e os furriéis Jorge Barata
 (falecido a 10/10/1997,  de doença e em Alcains e José
Louro.  E os outros dois, quem são?


O Carlos Alberto  Ferreira foi 1º. cabo mecâ-
nico de armamento ligeiro e jorneadeou por Zalala, antes de Vista Alegre/Ponte do Dan-
ge, pelo Songo e Carmona.
Radicado em Moçambique, veio ao blogue para «enviar um grande abraço, se aceita-rem, para as pessoas que lembro e outras que não lembro, por terem espaço na minha existência da altura e importância para mim, por quem tenho amizade».
Particularmente, recordou e enfatizou o furriel miliciano Manuel Dinis Dias, que foi mecânico e faleceu a 20 de Outubro de 2011, de doença e em Lisboa.
E relatou três episódios da sua jornada an-golana por terras do Uíge:
Cavaleiros do Norte de Zalala. Atrás,
Mora, Mamarracho e Pereira, à frente,
1º cabo Dorindo Santos e furriel Manuel
Dinis Dias (ambos mecânicos)
1 - Quartel do Songo. O capitão Castro Dias estava de férias e eu conduzia um «burro de mato» com armários metálicos em cima, Um soldado, cujo nome já não lembro, caiu com os armários e foi parar ao Hospital de Carmona. Não sei como o furriel Dias conseguiu abafar este acidente, não sem antes de ter-me ido ameaçar e depois pedir desculpa, quando soube que eu não era culpado. Eu não devia estar a conduzir.
2 - Uma ida a Luanda, para mudar a caixa de velocidades, avariada, de uma Berliet, tipo esquema. Não me lembro porque fui, mas fui com o furriel Dias e um mecânico, penso que era o Dorindo. Já em Luanda e no parque das viaturas militares acidentadas, com calor de 35ºs. a bater no alcatrão, estava uma Berliet boa ao lado da avariada. Então, o furriel Dias e o mecânico desapertaram as duas caixas e trocaram-as, apenas com as chaves de bocas e um macaco, com nós os três (eu,  contrariado), debaixo das caixas,  a aguentá-las até ao chão, para as trocar. Foi um inferno.
3 - Eu era quem dava cinema na companhia e cheguei, por duas ou três vezes, a ir dar Aldeia Viçosa. Tínhamos uma máquina 35 mm e os filmes vinham de Luanda, de machimbombo - autocarro civil de transporte de passageiros.
Os clarins Irineu Sousa e José
Caetano e o furriel António
Cruz, no BC12 (1975)
José A. Caetano
no Boavista (2015)

Caetano, o clarim, 66
anos em VN de Gaia !

O soldado clarim Caetano, Cavaleiro do Nor-te da CCS do BCAV. 8423, festeja 66 anos a 25 de Maio de 2018, em Vila Nova de Gaia. 
José António de Cardoso Cateno, de seu nome completo, tem a particularidade de fazer anos duas vezes por... ano: a 11 de Maio (dia em que nasceu, no ano de 1952) e a 25 (quando oficialmente foi registado). Não é para... todos!
Regressou a Portugal a 8 de Setembro de 1975, quando
terminou a comissão militar em Angola, de 15 meses, e fixou-se no Bairro do Bonsucesso, na freguesia de S. Nicolau, da cidade do Porto - onde então residia.
Vive agora, boavisteiro assumido e já aposentado, na cidade de Vila Nova de Gaia, na Rua das Oliveira, para onde vai o nosso abraço de parabéns!

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