Clube do Quitexe, em cima, à esquerda, e entrada da vila, do lado de Carmona
Por esse tempo, no Quitexe - mantendo-se os habituais esquemas de segurança -, continuavam as actividades psicológicas junto das populações (para explicar o desenvolvimento da revolução em Portugal e o processo de descolonização de Angola. O Clube do Quitexe, de seu lado, foi de novo espaço para exibições de um filme, entre os dias 10 e 23 - filme que, conforme se lê no Livro da Unidade, «rodou em toda a ZA».
Em Luanda, um dirigente do PDCA, António Joaquim Ferronha, era procurado pelas autoridades militares, acusado de estar ligado a uma intentona reaccionária em Lisboa, como comunicou o comandante Correia Jesuíno, Secretário da Informação em Angola. Ferronha, aparentemente, regressara apressadamente a Luanda depois de, em Lisboa, ter (em nome do PDCA) reunido com o general Spínola sobre a descolonização de Angola. Era alvo de um mandato de captura e o próprio partido o suspendera, «até completo conhecimento dos resultados do inquérito para apurar as suas responsabilidades nos últimos acontecimentos de Lisboa».
Fervia a vida pública do país que estava para nascer.
- PDCA. Partido Democrata-Cristão de Angola.
Foi com emoção que li e visualizei o V/ blog.
ResponderEliminarApesar de não ter sido militar, mas irmã de um militar (Jose Fernando Costa Carvalho), relembrei a angústia por um irmão que ia para o ultramar e não saberia quando o voltaria a ver e se vinha bem! A todos o meu bem haja!
Viva !
ResponderEliminarPode ver o seu irmão, aqui: http://cavaleirosdonorte.blogspot.pt/2010/12/passagem-de-ano-de-1974-para-1975.html
E há mais, se procurar.
C. Viegas