Uma sanzala de Angola (em cima) e Jonas Savimbi, presidente da UNITA (em baixo)
Ainda assim, o facto de estarem armados, eram, nas sanzalas, «a melhor defesa às acções de depradação e exigência do IN». Compreende-se por que não queriam ser desarmados. Poderiam, digo eu, ser alvo de acções de vingança por parte do IN, embora também se soubesse que muitos deles «vivem em contacto permanente» com a FNLA.
Isto era lá pelos lados do Quitexe. Em Luanda, sabia-se, através da revista Semana Ilustrada, que a UNITA só participaria na Junta Governativa de Angola, caso participassem, também, o MPLA e a FNLA. «Como os outros movimentos não aceitaram participar, o actual Governo de Transição não tem elementos dos movimentos libertadores», declarou Jonas Savimbi, na entrevista concedida à revista de Luanda.
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