CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

terça-feira, 8 de outubro de 2013

1 819 - Cavaleiros do Norte: o ontem, o hoje e o amanhã!!!

O Encontro de Cavaleiros do Norte no Fundão também «atraiu» algumas 
amazonas (em cima). Agostinho Neto admitia presença de brancos em Angola (ao meio). 
José Maria Beato (em baixo) vai organizar o encontro de 2014 


Aos 28 dias de Setembro de 2013, os Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa reuniram e desse encontro aqui temos vindo a dar imagens e ideias. Ainda não dissemos quem organizou. Foi o Carmo, o acordeonista do poste de ontem. E «correu tudo muito bem», como não podia deixar de ser, como garantiu o Letras.
Falando de futuro, quem vai organizar em 2014, quem é? Pois será o Beato, lá para os lados de Valongo, nas fronteiras do Porto. E, ainda pegando nas palavras do Letras, «não vai falhar nada». Assim será!
E falar do passado? Pois, aos idos dias de Outubro de 1974, Agostinho Neto, o presidente do MPLA, reunia em Lusaka, com o presidente da Zâmbia e alertava para «manobras neo-colonialistas» de personalidades que tinham sido convocadas para, em Lisboa, discutir o futuro de Angola. afirmando que «não têm mandato do povo angolano para tais negociações».Acrescentava que, «sem a presença do MPLA, essas conversações constituíam o mais flagrante desrespeito por todos aquele que verteram o seu sangue e deram o seu esforço ao longo de 13 anos de luta armada». Referia-se aos dirigentes do PDCA, da FUA e outras organizações de cidadãos brancos que tinha sido chamados a Lisboa, por Spínola. Isto, a 4 de Outubro.
A 8 de Outubro, faz hoje 39 anos, reconhecia o direito à existência de minorias brancas, comentando declarações de Vasco Gonçalves, o 1º. ministro português, que dissera ao francês Le Nouvel Observateur que o futuro de Angola não seria decidido sem acordo da população branca. «A nossa intenção - disse Agostinho Neto - é defender os interesses dos brancos. Nós podemos garantir-lhe que a nossa política será permitir a existência dos brancos no nosso país». Abordou as futuras negociações com o Governo Português e precisou que se começariam assim que  se alcançasse a unidade, tanto no interior do MPLA como da FNLA. Da UNITA, não se falou.

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