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O Quitexe. À esquerda, as casernas do PELREC (a primeira) e dos sapadores.
O edifício do comando é o que fica na esquina da avenida. Vê-se, à sua esquerda, a porta d´armas, jáligeiramente diferente no tempo dos
Cavaleiros do Norte. Em baixo, a notícia da instalação da FNLA em Luanda
Há 39 anos, pisando a terra vermelha do Uíge angolano, com estreia de viagem de avião a 29 para 30 de Maio anterior (quando viajámos de Lisboa para Luanda), estava obviamente longe de imaginar que aqui estaria hoje, num 11º. andar, quase colado ao céu, a reviver tempos dos Cavaleiros do Norte. E por lá, pelo Quitexe, quando se «procurava contrariar esta acção de banditismo com o lançamento de patrulhamentos inopinados», não poderia imaginar (longe disso) os voos que me levaram já a dezenas de países. Ao tempo, o que nos preocupava era o comportamento dos homens da FNLA que, e de novo cito o LU, «à aproximação das NT, se furta ao contacto» - razão por que «consequentemente não se evita a acção já realizada ou a realizar, pois a presença das NT não é, e não pode ser, contínua».
A FNLA era a mesma que, no mesmo dia, anunciava que se ia instalar na capital de Angola. Era, como se lê no recorte do jornal de faz hoje 39 anos, «o primeiro dos três movimentos emancipalistas de Angola a abrir escritório em Luanda». Sonhava-se, então, com a formação de «uma frente unida entre a FNLA, o MPLA e a UNITA». Não viria a ser assim, como se sabe!
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