Cavaleiros do Norte da CCS do BCAV. 8423, todos rádio-montadores: soldado António Silva, 1º. cabo António Pais, furriel miliciano António Cruz e 1º. cabo Rodolfo Tomás, na parada do Quitexe |
Os primeiros dias de Dezembro de 1974 foram tempos tranquilos, em termos de gestão operacional dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 e, ao mesmo tempo, de um carrossel de notícias e dúvidas que ao Quitexe chegavam sobre o processo de descolonização de Angola.
Tempos, recordando hoje, de alguns patrulhamentos e várias escoltas, serviços de ordem e tempos vividos na paz dos anjos (passe o termo) - já sem operações militares pelas matas uíjanas.
Sobrava tempo, mesmo assim, para outras actividades. Já aqui falámos de cinema (com projeções entre 4 e 18 de Dezembro, as do 1º. cabo Tomás), mas o futebol foi outra das atrações do mês natalício de 1974. Há 46 anos.
«Realizaram-se desafios entre as subunidades», anotou o livro «História da Unidade», sem, naturalmente, indicar resultados. A memória faz-nos lembrar que eram «épicos», pela rivalidade (sã) entre as Companhias dos Cavaleiros do Norte.
O dia 6 de Dezembro de 1974 era sexta-feira e, em Luanda, Lúcio Lara, chefe da Delegação do MPLA, denunciou «a existência de um Movimento Democrático para a Divisão de Angola».
O dia 6 de Dezembro de 1974 era sexta-feira e, em Luanda, Lúcio Lara, chefe da Delegação do MPLA, denunciou «a existência de um Movimento Democrático para a Divisão de Angola».
A notícia do Diário de Lisboa de 6 de Dezembro de 1974. Há 48 anos! |
Optimismo do MPLA quanto
à descolonização de Angola
à descolonização de Angola
O Diário de Lisboa de 6 de Dezembro de 1974 dava conta da conferência de imprensa de Agostinho Neto, que denunciou «o aparecimento de elementos divisionistas, pretensamente pertencentes ao MPLA».
O presidente do MPLA anunciou que tinha sido apresentado aos jornalistas um indivíduo de nome Ikuma Imuene, que «pretendia trabalhar na mobilização de massas na Lunda».
Descobriu-se, disse depois Lúcio Lara, também alto dirigente do MPLA, que, afinal, pertencia a um denominado Movimento Democrático para a Divisão de Angola.
O MPLA, porém e ao tempo, segundo Lúcio Lara, estava optimista relativamente «a esta fase do processo de descolonização, até à constituição do Governo de Transição», sublinhando que esse estado de espírito se devia «ao facto de a calma estar a regressar ao país»..
Descobriu-se, disse depois Lúcio Lara, também alto dirigente do MPLA, que, afinal, pertencia a um denominado Movimento Democrático para a Divisão de Angola.
O MPLA, porém e ao tempo, segundo Lúcio Lara, estava optimista relativamente «a esta fase do processo de descolonização, até à constituição do Governo de Transição», sublinhando que esse estado de espírito se devia «ao facto de a calma estar a regressar ao país»..
Emídio Pinto |
Pinto d´Aldeia Viçosa,
faz 70 anos na Covilhã !
O soldado Emídio dos Santos Pinto foi atirador de Cavalaria de especialidade militar e combatente da 2ª. CCAV. 8423, a do capitão miliciano José Manuel Cruz.
Festeja 70 anos a 7 de Dezembro de 2022. Amanhã!
Cavaleiro do Norte da subunidade da Aldeia Viçosa, é natural do lugar de Trigais, da freguesia de Erada, no concelho da Covilhã. Regressou a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975, depois de concluída a sua jornada africana de Angola, por terras do Uíge - que também o levou para o BC 12, em Carmona.
Aposentado e da vida «tirando» o melhor que pode, mora na freguesia do Barco (na avenida S. Sebastião), também no município da serrana Covilhã, para onde vai o nosso abraço de parabéns!
Cavaleiro do Norte da subunidade da Aldeia Viçosa, é natural do lugar de Trigais, da freguesia de Erada, no concelho da Covilhã. Regressou a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975, depois de concluída a sua jornada africana de Angola, por terras do Uíge - que também o levou para o BC 12, em Carmona.
Aposentado e da vida «tirando» o melhor que pode, mora na freguesia do Barco (na avenida S. Sebastião), também no município da serrana Covilhã, para onde vai o nosso abraço de parabéns!
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