José Dias Craveiro, de boina, com alguns militares aquartelados no Destacamento da Fazenda Luísa Maria |
O adeus definitivo dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 ao Destacamento da Fazenda Luísa Maria, no chão nortenho do Uíge angolano, foi a 14 de Dezembro de 1974, ontem se fizeram 48 anos e como já ontem aqui falámos.
«Recolheu à sede da 2ª. CCAV. o Destacamento de Luísa Maria, que nesta data foi extinto», refere o livro «História da Unidade», precisando que tal acontecia no âmbito do processo de «mutação do dispositivo militar».
O dia foi um sábado e lembremos que Fazenda Luísa Maria era propriedade do empresário José do Patrocínio e localmente gerida por Eduardo Bento da Silva - que era anfitrião de se tirar
«Recolheu à sede da 2ª. CCAV. o Destacamento de Luísa Maria, que nesta data foi extinto», refere o livro «História da Unidade», precisando que tal acontecia no âmbito do processo de «mutação do dispositivo militar».
O dia foi um sábado e lembremos que Fazenda Luísa Maria era propriedade do empresário José do Patrocínio e localmente gerida por Eduardo Bento da Silva - que era anfitrião de se tirar
o chapéu, afável e sempre partilhante de boas coisas e bons gestos de cortesia e bem-receber. Faleceu a 11 de Setembro de 2011, em Condeixa-a-Nova, onde tinha um mini-mercado e aos quase 81 anos - que faria a 10 de Outubro seguinte. Colaborador directo dele, na gestão da fazenda e no tempo dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 842, era José Dias Craveiro, que é de Maçãs de D. Maria, freguesia de Alvaiázere.
Fazenda Luísa Maria !
A Fazenda Luísa Maria foi «poiso» de vários pelotões da 2ª. CCAV.
O alferes João Machado (atrás) e os furriéis Melo, Guedes e Letras, Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423 a de Aldeia Viçosa, que passaram por Luísa Maria. Aqui, na piscina de Carmona |
Também por lá passou o alferes miliciano Carlos Silva, lá destacado com os seus bravos e generosos homens da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel. E também foi fim ou ponto de passagem de algumas missões do PELREC - o pelotão de atiradores da CCS, comandado pelo alferes miliciano António Garcia e com, activamente, os furriéis Viegas e Neto.
Algumas vezes em acções de escolta, outras em patrulhamentos auto-transportados e, uma vez, partida em madrugada de farto cacimbo para uma operaçaão apeada que nos levou por matas e trilhos nos caminhos da famosa (e perigosa) Árvore Vaidosa.
Sem comentários:
Enviar um comentário