Henrique Esgueira (condutor), António Silva (rádio-montador) e Fernando
Grácio (sapador) em Mortágua. Atrás, as esposas de Grácio, Esgueira e
Pais. Em baixo, Delfim Serra (condutor), Domingos Teixeira
(estofador) e neta
Grácio (sapador) em Mortágua. Atrás, as esposas de Grácio, Esgueira e
Pais. Em baixo, Delfim Serra (condutor), Domingos Teixeira
(estofador) e neta
Ao final da tarde de 4 de Junho de 1975, o Conselho Coordenador do Movimento das Forças Armadas, em Luanda, emitiu um comunicado em que
Humberto Zambujo (radiotelegrafista) e Raul Caixarias (atirador) |
O agora engº. Eugénio Silva, quadro da Sonangol e ao tempo estudante em Carmona, foi um dos refugiados do BC12. Em mensagem enviada aos Cavaleiros do Norte, para o encontro de Mortágua, diz que «gostaria de aproveitar para saudá-los neste dia 30 de maio e já lá vão 41 anos, desde que partiram para a «longínqua» e desconhecida Angola».
Chegada de refugiados à parada do BC12, há 40 anos |
momentos da ansiedade, emoção e também de muita tristeza porque, em terras lusas, alguns de vós deixaram esposas, mães, filhos, irmãos e noivas», mensajou Eugénio Silva, acrescentando que «nunca esquecerei aquele fatídico dia 1 de Junho de 1975, em Carmona».
«Eu nunca tinha estado em tal situação e fiquei bastante surpreendido. Vocês protegeram a vida a muitos civis, que nada tinha a ver com aquilo. E não só! Isso não deve ser esquecido por aqueles que beneficiaram do vosso apoio naqueles dias amargos de Junho (...). Foram momentos difíceis para nós, naquele dia 1 de Junho de 1975 e nos dias que se seguiram», lembra Eugénio Silva, acrescentando que «em princípios ou meados de Junho, nós seguíamos numa coluna terrestre, com escolta da tropa portuguesa e a partir do BC12, quando fomos impedidos de avançar até Camabatela, com destino a Luanda».
Eugénio Silva, um dos refugiados de Carmona |
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