Almeida e Brito em Penafiel, a 27 de Setembro de 1997 - no seu último
encontro com a CCS dos Cavaleiros do Norte. Em baixo,
na sua última foto oficial
na sua última foto oficial
O comandante Almeida e Brito faleceu há 12 anos, a 20 de Junho de 2003, no decorrer de um passeio turístico a Espanha. Tinha 76 anos, estava aposentado e tinha atingido a patente de general.
Carlos José Saraiva de Lima Almeida e Brito era tenente coronel de cavalaria, ao tempo que comandou o Batalhão de Cavalaria 8423 - os Cavaleiros do Norte. Entre Dezembro de 1973 e Setembro de 1975. No Quitexe, tinha sido oficial adjunto e de operações antes da nossa chegada, no Batalhão de Cavalaria 1917, em 1968.
Após a jornada angolana do Uíge, comandou o Regimento de Lanceiros 2, em Lisboa, e, depois, foi 2º. comandante do Região Militar Centro, em Coimbra - onde várias vezes me encontrei com ele. Era comandante o general Pires Tavares, conterrâneo de Águeda. Seguidamente, comandou a Região Militar Sul, em Évora, e foi 2º. comandante geral da GNR. Outros cargos terá assumido, que desconheço - ou já se varreram da memória. Pires Tavares dele tinha opinião altíssimamente positiva: «Foi um grande militar. Foi eu quem o escolheu para 2º. comandante da Região Militar Centro, quando lá estive. Sempre o quis comigo».
Hoje aqui o evocamos, com saudade, fazendo memória de um grande comandante. RIP!
Há 40 anos, dia 20 de Junho de 1975, os Cavaleiros do Norte de Almeida e Brito continuavam em Carmona e os três movimentos de libertação de Angola no Quénia, em Cimeira. Um dos temas analisados foi precisamente a situação militar no norte angolano . onde estávamos, apontando para o «restabelecimento do equilíbrio militar». O MPLA, recordemos, tinha saído da zona uíjana, expulso pela FNLA na primeira semana de Junho,
Título do Diário de Lisboa de 20 de Junho de 1975 |
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