O destacamento militar da Fazenda Luísa Maria, em cima. Em baixo, ruínas da mesma fazenda, em 2012 |
A 26 de Junho de 1974, o comandante Almeida e Brito e o seu «estado maior» reuniu-se no Clube do Quitexe, em trabalho da Comissão Local de Contra-Subversão. No mesmo dia, recebeu os comandantes da Zona Militar Norte (ZMN) e Comando do Sector do Uíge (CSU), respectivamente o brigadeiro Altino de Magalhães e coronel tirocinado Bastos Carreiras. Visitaram as Zonas de Acção (ZA) da CCAÇ. 4145 (aquartelada em Vista Alegre) e 2ª. CCAV. 8423 (em Aldeia Viçosa) e 3ª. CCAV. 8423 (em santa Isabel).
O administrador do concelho do Dange, com sede no Quitexe, participou nestas visitas, «na procura do estreitamento de relações entre as autoridades militares e administrativas», como se lê no Livro da Unidade. Altino de Magalhães, recordemos, era, simultâneamente, Governador do Distrito do Uíge e «visitou, do mesmo modo, a Fazenda Luísa Maria». Aqui, estava desde o dia 10 de Junho, o 1º. pelotão da 2ª. CCAV. 8423 (a de Aldeia Viçosa), comandado pelo alferes miliciano João Machado, de Operações Especiais (Rangers).
Cavaleiros do Norte em Luísa Maria., a 30 de Junho de 1974: 1º. cabo Augusto Hipólito e furriel Viegas (atrás), Raúl Caixarias, Ezequiel Silvestre e João Marcos |
Um ano depois, em Junho de 1975, em Carmona e no BC12, os Cavaleiros do Norte continuavam a sua rotina estabilizadora da situação social, política e militar da cidade e do distrito (província do Uíge). Continuava a não ser tarefa fácil, mas com coragem e determinação, a missão foi sendo cumprida - apesar das críticas e ataques da comunidade civil, nomeadamente a europeia.
Enquanto isso, e na véspera, o Governo de Transição de Angola decretou o dia 25 de Junho como feriado nacional, para «celebrar a independência de Moçambique». Rui Monteiro, ministro da Informação, leu uma mensagem de felicitações ao povo moçambicano e à FRELIMO, no decorrer de um comício em frente ao palácio governamental de Luanda.
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