O capitão miliciano) José Paulo Fernandes (terceiro a contar da direita) fez o discurso de
festa do encontro dos Cavaleiros do Norte de Santa Isabel - rodeado de Delmiro Ribeiro,
o organizador, à sua direita (furriel miliciano) e de Alfredo Coelho (Buraquinho), à sua esquerda
Parada do BC12. Partida e chegada de militares, com civis que se refugiaram nas instalações militares dos Cavaleiros do Norte, em Carmona |
Os Cavaleiros do Norte de Santa Isabel reuniram em Vila Real, com chancela organizativa de Delmiro Ribeiro, ex-furriel miliciano atirador de cavalaria e agora engenheiro aposentado da EDP.
O discurso de festa foi do ex-capitão miliciano José Paulo Fernandes, que comandou a 3ª. CCAV. 8423. Não foram esquecidos os momentos vividos há 40/41 anos, na jornada africana que os levou ao chão uíjano de Angola. E a camaradagem que levedou em todos estes anos, desde que, desmobilizados, regressaram à vida civil e se multiplicaram em famílias e dádivas às suas sociedades próximas.
Carlos Silva, ex-alferes miliciano da 3ª. CCAV. 8423, nas Quedas do Duque de Bragança, há 40 anos. Vai ser o organizador do encontro de 2016, em Ferreira do Zêzere |
O encontro de 2016 será em Ferreira do Zêzere, com organização do ex-alferes miliciano Carlos Almeida e Silva.
O encontro foi a 6 de Junho de 2015 e na véspera de 1974 (dia 5 de Junho) tinham desembarcado em Luanda, idos de Lisboa, em trânsito pelo Campo Militar do Grafanil e para a fazenda Santa Isabel - onde chegaram a 11 do mesmo mês, assumindo no dia 14 a responsabilidade operacional.
Um ano depois, a 8 de Junho de 1975 (hoje se fazem 40 anos) estavam aquartelados no Quitexe - onde chegaram a 10 de Dezembro de 1974 e de onde saíram, para Carmona, a 8 de Julho de 1975.
Carmona que, por esta mesma altura, recebia a 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala (ida da Vista Alegre e Ponde do Dange), operação que terminou a 12 (instalando-se na ZMN). Carmona que se refazia emocionalmente dos trágicos primeiros dias.
«O mês decorreu, no seu restante, sob forte tensão emocional, quer pelos alguns atritos que voltaram a dar-se, quer também porque se estão vivendo momentos de carências logísticas, os quais são reflexo do estado de latente conflito que continua e que dá azo a um desabar de esperanças que se possa ver em bom e belo panorama o dia de amanhã», nota(va) o Livro da Unidade.
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