Comandante Bundula (FNLA), capitães milicianos José Manuel Cruz (2ª. CCAV. 8423)
e José Paulo Fernandes (3ª. CCAv. 8423) e alferes miliciano João Machado (2ª. CCAV. 8423)
Carmona, actual cidade do Uíge. A estrada da cidade para o BC12, o quartel dos Cavaleiros do Norte |
A guarnição do Negage, agora sob dependência operacional do Batalhão de Cavalaria 8423 (os Cavaleiros do Norte), «foi reforçada, com a desactivação de Sanza Pombo», segundo o Livro da Unidade e, ainda segundo este, preparava-se a recolha da 3ª. CCAV. 8423, com a sua saída do Quitexe, facto que, contudo, «só se poderá materializar em Julho». E assim foi.
A 1 de Julho «começou a materializar-se, com a saída de um grupo de combate», concluindo-se no dia 8 e, assim, «completando-se totalmente a retracção do dispositivo no Uíge». Pouco mais de um ano antes, recordemos, os Cavaleiros do Norte estavam aquartelados no Quitexe (a CCS), Zalala (a 1ª. CCAV.), Aldeia Viçosa (a 2ª. CCAV.) e Santa Isabel (a 3ª. CCAV.) - para além de Companhias associadas: a CCAÇ. 209/RI 21 (na Fazenda Liberato), a CCAÇ. 4145 (em Vista Alegre) e o Pelotão de Morteiros 4281 (no Quitexe).
O que não aconteceu, naturalmente, foram as visitas às subunidades. «Os incidentes ocorridos, as mudanças de dispositivo, a necessidade de adaptação aos novos problemas a viver, fizeram com que não se verificassem quaisquer visitas às Subunidades, embora não deixasse de haver um perfeito e permanente apoio aos seus anseios, através de contactos diversos. Isto é, com a vinda a Carmona dos comandos subordinados», anota o Livro da Unidade.
Notícia do Diário de Lisboa de 13 de Junho de 1975, sobre a aproximação do MPLA e UNITA |
A reunião, dias depois dos incidentes de Luanda (entre os dois movimentos) pretendeu «pôr uma pedra sobre o assunto».
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