Militares da 1ª. Companhia das Forças Militares Mistas, na parada do BC12 e
momentos antes da saída para instrução na carreira de tiro.
Há precisamente 40 anos!
Há 41 anos, os Cavaleiros do Norte continuavam a operação Castiço DIG, iniciada a 20 de Junho de 1974 e que se prolongaria até Julho. «Sem grande compensação do esforço desenvolvido», recorda-se no Livro da Unidade, como já aqui referimos.
O funcionamento da DGS (ex-PIDE) em Angola custava 156 796 contos por ano, noticiava o Diário de Lisboa de 25 de Junho de 1974. Tinha um director e um sub-director provinciais, 6 inspectores adjuntos, 20 outros inspectores e 22 subinspectores, 61 chefes de brigada (incluindo uma senhora), 180 agentes de primeira (incluindo 5 mulheres), 347 agentes de segunda (17 mulheres), 15 motoristas, vários técnicos auxiliares de identificação, transmissões e identificação, 50 guardas prisionais e 9 contínuos! 887 pessoas!!!
Notícia do Diário de Lisboa de há 40 anos, sobre a PIDE/DGS de Angola |
O tenente persistiu, porventura achava-se nesse direito, por ser detentor da patente mais alta da carreira de tiro, mas ignorou as regras básicas de segurança e a «brincadeira» só acabou quando o alferes Garcia - ele, sim, o responsável pela carreira de tiro (não o tal tenente) e já com o homem pelos cútulos da cabeça - pegou numa G3 e disparou uma rajada de aviso, à volta do oficial, que deixou de ser visto, escondido na nuvem de pó vermelho que se levantou. Nunca mais se repetiram tiros, foram do controlo de segurança.
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