Destacamento Militar de Luísa Maria, o furriel miliciano Viegas, a 30 de Junho
de 1975. Em baixo, vista do Destacamento sobre as instalações da Fazenda
A 30 de Junho de 1974, o PELREC da CCS dos Cavaleiros do Norte esteve no Destacamento da Fazenda Luísa Maria, onde o comandante Almeida e Brito estabeleceu «contactos operacionais». Lá estava, já desde o dia 10 desse mês, o 1º. Pelotão da 2ª. CCAV. 8423, comandado pelo alferes miliciano João Machado e com os furriéis milicianos António Carlos Letras (ambos dos Rangers) e Mário Matos. Um ano depois, a Cimeira do Quénia resultou na constituição de uma comissão mista, formada pelos ministros do Interior e da Justiça, representantes dos Estados Maiores dos Exércitos dos três movimentos (MPLA, FNLA e UNITA) e comandos conjuntos da Polícia. A primeira reunião foi a 29 de Junho de 1975 e uma das decisões tomadas teve a ver com a libertação de todos os detidos dos três movimentos e a devolução de viaturas apreendidas.
A comissão assumiu o princípio de que os movimentos «não são competentes para praticar actos privados de justiça», apelando a que qualquer desses actos fosse comunicado ao Comando Operacional de Luanda (COPLAD), ou às autoridades policiais.Viegas e (alferes) Carlos Silva, ladeando Mira, a «mais que tudo» do alferes miliciano de Santa Isabel, a 3ª. CCAV. 8423 |
Casal que, conhecido de Tomar desde a sua adolescência, se enamorou em Angola - onde o jovem Cavaleiro do Norte logo voltou para, a 18 de Outubro de 1975, subir ao altar com a sua «mais que tudo de sempre». Ver AQUI.
A jornada africana de que fomos protagonistas foi, evidentemente, tema do almoço da Carraminheira, até que os afazeres nos despediram: eu, a caminho de Maçãs de D. Maria (para a apresentação do livro (nomeadamente) sobre Luísa Maria; o Carlos Silva e Mira em viagem bem mais longa, até Penafiel - onde iria actuar o Rancho Folclórico da Alegria de Alqueidão de Santo Amaro, de que ambos são elementos activos - ele também como presidente.
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