Cavaleiros do Norte, grupo da CCS, no Quitexe. Reconhecem-se Almeida, Silva, Soares (atirador, cabo dia), Pais,
Wilson (?), NN, NN, furriel Rocha, Zambujo (de bigode), Alferes Hermida (?) e esposa (Graciete Hermida), NN, NN,
NN, NN e NN, Oliveira, Cabrita e Soares, das TRMS (?). De cócoras, Florindo, furriel Cruz, José Gomes, Alfredo Coelho
(Buraquinho),Madaleno, furriel José Pires, Hipólito, furriel Mosteias e Jorge Vicente, à esquerda, a frente, o Tomás.
Alguem ajuda a identificar os NN´s?
Notícia do Diário de Lisboa sobre a Cimeira do Quénia, há precisamente 40 anos |
Aos 19 dias do mês de Junho, o BCAV. 8423 fazia véspera da sua estreia operacional. O alferes Garcia chamou-nos (a mim e ao Neto) para um «pé de orelha» e confidenciou-nos o que sabíamos ir acontecer, mais dia menos dia: a ida para o mato, o viver de medos e arrepios, conhecer os perigos dos trilhos e picadas, das minhas e das emboscadas.
O mesmo dia foi tempo para, nos Açores, o Presidente António Spínola receber p presidente Richard Nixon, dos Estados Unidos. «Sinto-me muito honrado por, no termo de uma frutuosa viagem ao Médio Oriente, poder descansar na terra amiga de um dos nossos aliados», disse Nixon, no Clube de Oficiais Portugueses da Base Aérea das Lajes.
O objectivo central do encontro era analisar a situação política portuguesa decorrente do 25 de Abril e, principalmente, «a situação política e a sua incidência no problema das colónias». António Spónola tinha sido apoteticamente recebido nos Açores.
Um ano depois, os Cavaleiros do Norte - já quase todos aquartelados no BC12, menos a 3ª. CCAV. 8423, ainda no Quitexe, depois da jornada de Santa Isabel... - continuavam «a missão que lhe está sendo imposta no processo de descolonização», como refere o Livro da Unidade, acrescentando que estes «momentos difíceis, preocupantes em todos os aspectos» ,mostraram que «tais militares deram em reais provas, unanimemente reconhecidas superiormente e pelas próprias populações».
A Cimeira do Quénia, afinal, iria «continuar por maus quatro ou cinco dias» e o a imprensa do dia dava conta que que seria «muito provável terem ficado assentes medidas exemplares para conferir ao Governo a autoridade e meios de execução para cumprimento das suas tarefas, tendo igualmete sido reconhecida a negativa influência da acção dos movimentos de libertação na sequência do processo governativo».
ma decisão foi tomada: a expulsão, na totalidade e a breve prazo, dos portugueses da PIDE/DGS. os angolanos destas duas organizações seriam «julgados e depois sujeitos a um processo de reeducação nacionalista».
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