Fortim e casa da administração da fazenda Chandragoa, no arredores do Quitexe, onde os Cavaleiros do Norte estiveram há precisamente 41 anos, dia 25 de Julho de 1974 |
Título do Diário de Lisboa de 26 de Julho de 1975, reagindo à declaração de «guerra total», feita pela FNLA |
Um ano depois, em Luanda e lendo agora no Diário de Lisboa desse último sábado de Julho, «o glorioso MPLA, legítimo defensor dos interesses e aspirações do povo angolano, proclama a resistência popular generalizada de guerra aos dirigentes da FNLA». Respondia, assim, à «proclamação de guerra total» feita na véspera, por Holden Roberto, através da Emissora Oficial de Angola.
A FNLA declarou «guerra total ao MPLA, como se lê na notícia do Diário de Lisboa de 26 de Julho de 1975. Há 40 anos! |
Holden Roberto, através da Emissora Oficial de Angola, fôra claro no apelo à «guerra total contra o MPLA», apelando simultâneamente, às tropas portuguesas «para não intervirem», sob o risco de, observou, «Angola mergulhar num banho de sangue».
O presidente da FNLA afirmou igualmente que a sua frente dispunha de «forças consideráveis, capazes de controlar todo o país» e acusou a União Soviética, Cuba e Moçambique de «interferirem nos assuntos internos de Angola». Assim como as tropas portuguesas de «ajudarem o MPLA».
Luanda, a 25 de Julho de 1975, registou «intenso fogo de armas pesadas, especialmente de morteiros, durante toda a manhã e até às 17 horas, incidindo especialmente nos bairros Cazenga, Cuca e Petrangol». Ao fim da tarde, os FNLA´s do quartel de S. Pedro da Cuca «entregaram-se ao MPLA». segundo noticiou este movimento.
A Carmona, nesse dia 26 de Julho de 1985, aconteceu «o regresso da coluna que tinha ido a Salazar e o pessoal que tínhamos em Luanda». E riscou-se mais um dia do calendário do adeus à capital do Uíge.
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