Edifício do Comando do Batalhão de Cavalaria 8423, na Avenida do Quitexe - ou Rua de Baixo. Ao fundo, seguia-se para o cemitério e estrada (picada) de Camabatela |
A reunião mensal do Batalhão de Cavalaria 8423 realizou-se a 8 de Junho, novamente no Quitexe, «mercê de ainda não existirem estruturas nas restantes subunidades, que permitissem a sua realização nas suas sedes» - subunidades que estavam aquarteladas em Zalala (1ª. CCAV. 8423), Aldeia Viçosa (2ª.) e Santa Isabel (3ª.). Ou as adidas, em Vista Alegre (CCAÇ. 4145) e Fazenda Liberato (CCAÇ. 209/RI).
A primeira reunião de comandos dos Cavaleiros do Norte ocorrera a 15 de Junho, também no Quitexe, quando, recordo do Livro da Unidade, «além de uma troca de impressões entre todos os comandos e o dar a conhecer as linhas directrizes das actividades futuras, foi procurado encontrar uma melhor solução para o dispositivo do BCAV., de modo a que permitissem um maior aproveitamento de todas as suas forças».
Tinha isso a ver com o facto de estarem os Cavaleiros do Norte «numa zona onde se encontram sediados vários «quartéis» IN», o que tornou óbvio que a actividade estivesse «sempre orientada sobre esses refúgios, dando-se paralelamente apoio a todos os fazendeiros e à cobertura económica das actividades do Subsector, que neste mês decorrem sobre a apanha do café».
Ao mesmo tempo, uma delegação da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC) viajou para Lisboa «para conversações com o Governo Provisório». A FLEC, segundo o Diário de Lisboa de 9 de Julho de 1974, «é muito contestada no enclave norte, por pretender a separação do resto do território angolano». O jornal recordava que «em Cabinda se encontram os enormes jazigos de petróleo explorados pelos americanos».
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