Alferes miliciano João Machado, o primeiro oficial dos Cavaleiros do Norte a
comandar o Destacamento de Luísa Maria, a 10 de Junho de 1974
Há dias, porque o blogue falou de Luísa Maria, enviou-nos fotos das instalações militares (já aqui editadas) e também as de um batuque que os contratados da fazenda faziam nas suas horas livres - principalmente aos domingos. Por vezes, também aos sábados à noite.
Contratados eram os bailundos que, da zona de Nova Lisboa, vinham para o norte de Angola,expressamente para as colheitas do café. «Eram muitos, autenticas populações de mais de 100 pessoas, entre homens, mulheres e crianças», lembra João Machado - oficial miliciano que, de Luísa Maria, tem «muito boas recordações».
As danças (batuques) teriam «inspiração em crenças religiosas próprias» e tinham sentida e emotiva participação dos bailundos.
A Fazenda Luísa Maria era propriedade do empresário José do Patrocínio Alves, que tinha interesses em outros sectores económicos, nomeadamente na construção civil, em Luanda. Era gerida por Eduardo Bento da Silva e tinha José Dias Craveiro como encarregado.
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