Grupo de Furriéis dos Cavaleiros do Norte, à porta da sua residência, na avenida do Quitexe: Cândido Pires,
António José Cruz, José Pires, Armindo Reino, José Avelino Lopes. Norberto Morais e Agostinho Belo,
com António Maria Lopes (sentado). Em baixo, a avenida do Quitexe, vendo-se, à direita, a Casa dos Furriéis,
Messe de Oficiais (cobertura clara) depósito de géneros e Messe e Bar de Sargentos (casa branca) e
residência do comandante (a seguir)
Julho de 1974, dia 3. No Quitexe, o comandante Almeida e Brito esteve na 3ª. Companhia da Polícia de Segurança Pública de Angola / Guarda Rural (PSPA/GR), que estava aquartelada na vila-mártir de 1961 e passara a estar sob responsabilidade operacional dos Cavaleiros do Norte.
O comandante tinha, pela frente, um mês de intensa actividade - em sucessivos contactos com autoridades locais e tradicionais, povos e fazendeiros e comerciantes da região. Um destes, viemos a saber, era conterrâneo de Águeda - o sr. José Morais (foto), que também era empresário do sector dos transportes e, suponho, dono de uma pequena fazenda nos arredores da vila.
O comerciante quitexano José Morais, que era de Águeda |
Na então recente Cimeira do Quénia, já os três movimentos angolamos, segundo Agostinho Neto, «tinham registado nas suas decisões a observação de que Cabinda não era parte separada de Angola». A independência do território era, recordemos, reivindicada pela Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC).
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