Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa em Salvaterra de Magos, a 26 de Setembro
de 2015: condutor Samuel Oliveira e furriéis Rafael Ramalho e António Carlos
Letras.Atrás, o soldado padeiro Estevão Neto
Letras.Atrás, o soldado padeiro Estevão Neto
O Freire e o Pisco no encontro dos Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, em Salvaterra de Magos |
«A 33 dias da data da independência, registam-se violentos combates entre as forças do MPLA e da FNLA, que (...) tentam assegurar o controlo de novas posições», relatava o Diário de Lisboa de 9 de Outubro de 1975, que agora relemos.
Os combates registaram-se ena zona de Úcua, tão conhecida dos Cavaleiros do Norte - principalmente da 1ª. CCAV. e da 2ª. CCAV. 8423 -, mas não haviam «notícias pormenorizadas». Todavia, referia o DL de há 40 anos, «tudo indica que a ofensiva do MPLA, rumo a Carmona, tem progredido com êxito, enquanto em Úcua a sorte da batalha foi favorável à FNLA, que teria conseguido ocupar a vila».
«Samba Caju e Aldeia Viçosa, dois pontos estratégicos das ligações rodoviárias de Carmona com o Sul, encontram-se em poder do MPLA, depois de violentos combates, que decorreram nos últimos dias», relatava o Diário de Lisboa.
Aldeia Viçosa, recordemos, era (é) a vila onde estava aquartelada a 2ª. CCAV. 8423, comandada elo capitão miliciano José Manuel Cruz e que, a 26 de Setembro deste ano de 2015, festejou os 40 anos do regresso da missão de soberania em Angola.
Este dia de memória foi farto em recordações e da afirmação, inquestionável, da nobreza da nossa missão - num tempo tão delicado da vida política portuguesa, a que os Cavaleiros do Norte emprestaram coragem e garbo, determinação e honra.
Notícia do Diário de Lisboa de 9 de Outubro de 1975, já depois da chegada a Portugal dos Cavaleiros do Norte |
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