Oficiais milicianos Cavaleiros do Norte: os alferes Jaime Ribeiro (CCS,
do Tramagal), Augusto Rodrigues (3ª. CCAV., de Vouzela e em Lisboa) e José
Alberto Alegria (CCS, de Oliveira de Azeméis e em Albufeira)
Cavaleiros do Norte de Zalala: os furriéis milicianos Américo Rodrigues, Plácido Queirós e Eusébio Martins (falecido, de doença, a 16 de Abril de 2014, em Belmonte) |
A 29 de Outubro de 1974, ao fim da tarde, eram 17,30 horas, apresentou-se no Quitexe «pela primeira vez, um grupo de 6 elementos armados da FNLA, dizendo-se pertencer ao «quartel» Aldeia e comandado pelo sub-comandante João Alves».
O grupo contactou o comandante Almeida e Brito e a autoridade administrativa local, «com vista ao esclarecimento de actividades na Serra Quibinda, que julgavam ser das NT», mas que, segundo o Livro da Unidade, «facilmente se concluíram ser de elementos estranhos, que procuram, certamente, criar um clima de desconfiança local, entre a FNLA e as NT».
O dia (ou a noite) foi oportunidade, também, para a última apresentação de um filme, do ciclo iniciado a 10 desse Outubro de 1974. As exibições tinham intuitos de «acção psicológica» e percorrido as várias subunidades.
Título do Diário de Lisboa de 29 de Outubro de 1974: «A FNLA acusa o Governo de favorecer o MPLA». O Governo Português |
O movimento de Holden Roberto também «denuncia(ou) com veemência as manobras de certos movimentos influentes» da Junta Governativa, que, na sua opinião, «consistem em encorajar, através das rádios e dos jornais, a campanha política de difamação ou de descrédito dum certo movimento contra os outros e ameaçar oficialmente qualquer órgão de imprensa que se disponha a difundir informações sobre a FNLA». Por outras palavras, o comunicado da FNLA, «fez eco de críticas anteriores ao tratamento preferencial que estaria a ser dado ao MPLA».
«Angola: Situação difícil na Frente Sul | MPLA avança nas outras frentes». Assim titulava o Diário de Lisboa de 29 de Outubro de 1975. Já lá vão 40 anos! |
A cidade estava «ainda sob controlo das forças portuguesas, havendo uma reduzida força das FAPLA». Desconhecia-se «a sorte dos soldados portugueses» e se «se renderam ou combateram os mercenários que, como se sabe, integram também uma unidade do ELP». Assim noticiava o Diário de Lisboa de 29 de Outubro de 1975.
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