Cavaleiros do Norte rádio-montadores da CCS, na parada do Quitexe: 1º. cabo
Rodolfo Tomás(de Lousada), furriel António Cruz (de Cardigos e em
Lisboa), 1º. cabo António Pais (de Viseu e em Peniche) e António José Silva (Gaia)
O comodoro Leonel Cardoso, da Junta Governativa e comandante naval de Luanda, considerou, sobre o acordo de cessar fogo com o MPLA, que «pela nossa parte, desejamos que o processo para a ascensão à independência se realiza tão depressa quanto o aconselhável e ao mesmo tempo com o mínimo de perturbações».
O futuro (último) Alto Comissário e Governador Geral de Angola falava ao jornal O Comércio, de Luanda, e considerou que «agora que os movimentos tê a possibilidade de fazerem a mobilização política das massas até aqui apolíticas, começam a aderir a este ou aquele partido» e que «isto é que vai definir o futuro».
Futuro que um ano depois e em vésperas do 11 de Novembro, dia da independência angolana, era tempo de Sá da Bandeira ser «terra de ninguém», depois da «ofensiva do MPLA contra as forças mercenárias» que, segundo o Diário de Lisboa (em serviço especial do Diário de Luanda), «tentam abrir caminho rumo a Moçâmedes, na tentativa de assegurarem o controlo de um porto de mar», vital para o abastecimento das forças da UNITA e da FNLA, estacionadas nas frentes sul e centro».
A primeira página do Diário de Lisboa de 27 de Outubro de 1975 |
Ao tempo, os Cavaleiros do Norte já há mais de mês e meio estavam em Portugal e todos os dias, ao fim da tarde, procurava o Diário de Lisboa, para saber notícias de Angola. Do «nosso» Uíge raramente apareciam. Tal como a 27 de Outubro de 1975, hoje se fazem 40 anos!
- SIMÕES. Fernando Martins Simões, 1º. cabo
apontador de morteiros, da 3ª. CCAV. 8423.
Foi motorista de profissão e faleceu a 17 de Agosto
de 1998, por enforcamento, em Penacova.
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