Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa. Reconhecem-se
os furriéis Amorim Martins (a vermelho) e Abel Mourato. O segundo, de pé, é
o Voltinhas, o terceiro o Vieira e o quarto o Magro, todos condutores. O Tomás
é o quinto. O primeiro, em baixo, é o Samuel e o Nunes é o terceiro. O quinto será
o (1º. cabo) Teodósio. O mais à direita, é o Palongo. Quem
ajuda a identificar os restantes?
os furriéis Amorim Martins (a vermelho) e Abel Mourato. O segundo, de pé, é
o Voltinhas, o terceiro o Vieira e o quarto o Magro, todos condutores. O Tomás
é o quinto. O primeiro, em baixo, é o Samuel e o Nunes é o terceiro. O quinto será
o (1º. cabo) Teodósio. O mais à direita, é o Palongo. Quem
ajuda a identificar os restantes?
Cavaleiros do Norte do PELREC na Fazenda Luísa Maria: Augusto Hipólito (1º. cabo) e Viegas (furriel), atrás. À frente, Raúl Caixarias, Ezequiel Silvestre e João Marcos |
Era domingo e a viagem correu sem sobressaltos, com almoço no Destacamento Militar, ao tempo comandado pelo alferes Jorge Capela, da 2ª. CCAV. 8423 - com o furriel Rafael Ramalho. Os oficiais, como habitualmente acontecia, refeiçoaram com o gerente e quadros superiores da fazenda.
O dia foi de relatório do Comando Militar Português sobre «as actividades guerrilheiras» do mês de Setembro, relatando que «não se registaram incidentes atribuíveis à UNITA ou ao MPLA».
A UNITA, de resto, já em Junho tinha anunciado a suspensão das hostilidades e o MPLA «não tem efectuado acções ofensivas há mais de um mês, embora não tenha declarado o cessar fogo». A norte, referia o relatório que a FNLA «tem vindo a promover uma campanha pacífica, estabelecendo contactos com as populações locais, segundo informações recebidas do distrito de Uíge e de Carmona». O nosso Uíge!
Notícia do Diário de Lisboa, de 13 de Outubro de 1975, sobre a (então próxima) independência de Angola |
O mesmo MPLA, na véspera (dia 12 de Outubro de 1975) tinha assegurado dispor de Força Aérea - não só com aviões de transporte como também de uma esquadrilha da caças «estacionada num país amigo».
«Utilizamos os nossos próprios aviões para distribuir armas às nossas tropas», adiantava o MPLA, citado pelo Diário de Lisboa, frisando que «os pilotos desses aparelhos são angolanos e não mercenários». A FNLA, segundo o movimento de Agostinho Neto, tinha ao seu serviço mercenários do Zaire e da África do Sul. Na 6ª.-feira anterior (dia 10), uma avioneta tinha despejado uma bomba sobre o edifício do Emissor de Rádio de Luanda. Supostamente, era da FNLA e o MPLA avisava: «Serão abatidos todos os aviões não identificados que sobrevoarem Luanda».
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