Cavaleiros do Norte e músicos de Zalala, mas aqui já em Vista Alegre. Quem será o da esquerda, de
barbas. Depois. de costas e a tocar viola, o alferes Mário Sousa, o Carlos Ferreira (tapado pelo Sousa), o
Fião (?), o Ângelo Lourenço e o Cunha (enfermeiro, com o biberon do bebé do casal Sousa), o soldado
Celestino Eira e a esposa do alferes Sousa. A foto é do (furriel) João Dias
barbas. Depois. de costas e a tocar viola, o alferes Mário Sousa, o Carlos Ferreira (tapado pelo Sousa), o
Fião (?), o Ângelo Lourenço e o Cunha (enfermeiro, com o biberon do bebé do casal Sousa), o soldado
Celestino Eira e a esposa do alferes Sousa. A foto é do (furriel) João Dias
O condutor Joaquim Celestino e o atirador de cavalaria Raúl Caixaria (com a esposa) no primeiro encontro dos Cavaleiros do Norte. Em Águeda, a 9 de Setembro de 1995 |
Aos oito dias de Fevereiro de 1975, um sábado, foi tempo de comício do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) no Quitexe e em colaboração com a FNLA - como agora releio no Livro da Unidade.
O acontecimento não tem respaldo na minha memória, o que me leva a concluir que não estaria na vila que aquartelou os Cavaleiros do Norte - provavelmente em algum «desenfianço» para Luanda, como tudo leva a crer. É que nesse mesmo dia, ou noite (é mais acertado dizer), realizou-se em Carmona, por iniciativa da ZMN e no pavilhão do Clube Recreativo do Uíge (CRU), «um espectáculo de soldados (...), o que causou impacto positivo no estado psicológico das tropas». E dele em guardo memória de assistir, provavelmente no regresso aéreo da capital e com boleia, depois, dos Cavaleiros do Norte para o Quitexe.
Memória particular tenho da actuação de um conjunto musical, em que guitarrava e cantava o capitão José Paulo Fernandes, comandante da 3ª. CCAV. 8423 - a de Santa Isabel mas ao tempo já no Quitexe, desde 109 de Dezembro de 1974. Ele mesmo se lembra deste espectáculo, mas sem grandes pormenores. «Eu tocava umas coisas e organizámos o conjunto um bocado à pressa», disse-nos recentemente, lembrado que «a festa teve grande impacto junto da população civil».
O Carlos Ferreira, ao tempo 1º. cabo mecânico de armas, agora a jornadear civilmente por Moçambique, recordou-nos que «Zalala também esteve presente» nesse espectáculo. «Eu e o Lourenço tocávamos viola», memoriou este «zalala», ao tempo e com toda a 1ª. CCAV. 8423 aquartelados em Vista Alegre e com destacamento em Ponte do Dange. Ângelo Ferreira Lourenço era 1º. cabo operador cripto e, actualmente, aposentado do Sindicato dos Motoristas de Táxis de Lisboa - onde já trabalhava antes da jornada africana de Angola.
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