Grupo de Cavaleiros do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala. Atrás, o quinto é o 1º. cabo Gigante (de
cor e um excelente electricista), furriel Plácido Queirós, NN, furriel Eusébio Martins (falecido a 16 de Abril de
2014, em Belmonte e de doença), António Pedro Coelho (atirador), NN e NN (de cor) e, o último, o Carlos
Alberto da Costa Santos (o Plateia, que vive em Pataias). Em baixo, Adélio Jacinto Correia da Silva, o PM (vive
em Pataias), José Pereira da Costa Aires, de transmissões (Baixa da Banheira), José Baptista Santos, atirador
e impedido da cantina ( Monte da Caparica), NN (de cor) José Azevedo Moura, clarim e impedido da
messe de oficiais (Quinta do Conde), NN e N (de cor) e José Borges Martins, atirador.
Quem ajuda a
identificar os outros companheiros da jornada africana do Uíge angolano?
cor e um excelente electricista), furriel Plácido Queirós, NN, furriel Eusébio Martins (falecido a 16 de Abril de
2014, em Belmonte e de doença), António Pedro Coelho (atirador), NN e NN (de cor) e, o último, o Carlos
Alberto da Costa Santos (o Plateia, que vive em Pataias). Em baixo, Adélio Jacinto Correia da Silva, o PM (vive
em Pataias), José Pereira da Costa Aires, de transmissões (Baixa da Banheira), José Baptista Santos, atirador
e impedido da cantina ( Monte da Caparica), NN (de cor) José Azevedo Moura, clarim e impedido da
messe de oficiais (Quinta do Conde), NN e N (de cor) e José Borges Martins, atirador.
Quem ajuda a
identificar os outros companheiros da jornada africana do Uíge angolano?
A noite angolana de 23 de Fevereiro de 1975, um domingo, foi de mais mortos em Angola, nomeadamente em Salazar (actual Dalatando), onde «elementos do MPLA cercaram e dispararam sobre a delegação da FNLA, gritando slogans «Abaixo a FNLA imperialista!». Morreram dois civis: um branco e um negro. E registaram-se dois feridos.
Salazar (ou Dalatando) não era assim tão longe do Quitexe - uns 200 quilómetros, mais dez menos dez... - e a situação suscitou algumas preocupações entre a guarnição dos Cavaleiros do Norte. Por lá, pela nossa Zona de Acção (ZA), decorria «uma intensa politização dos movimentos emancipalistas», cada qual, naturalmente, querendo impôr-se junto da população. A FNLA era, segundo o Livro da Unidade, o movimento predominante, sendo «a área do Quitexe é quase na íntegra da FNLA», enquanto nas áreas de Aldeia Viçosa (onde estava a 2ª. CCAV. 8423) e Vista Alegre (a 1ª. CCAV., a de Zalala) se verificava «uma mesclagem deste movimento com o MPLA, o que tem dado azo a situações de atrito entre eles».
Ora, registando-se incidentes como os de Dalatando, tão perto do Quitexe!, não era dispicienda a expectativa de se poderem repetir na nossa ZA. Por lá, as Forças Armadas Portuguesas anunciaram «medidas firmes para evitar a repetição destes incidentes». Tínhamos de estar em alerta permanente. De resto, já aconteciam noutras zonas da imensa Angola. Em Nova Lisboa, por exemplo, onde se combateram forças da Facção Chipenda e do MPLA, com um morto.
Os Cavaleiros do Norte, assim, mantendo o seu pano de visitas a fazendas e povos, apertaram as regras de segurança na vila quitexana. Não fosse o diabo tecê-las!!!
Ao mesmo tempo, o MPLA reagia à integração da Facção Chipenda na FNLA. «As forças imerialistas ao servio do sr. Daniel Chipenda não eram o resultado de uma revolta e muito menos constituíam uma dissidência no seio do MPLA. Pelo contrário, provam-no os factos agora conhecidos, constituíram sempre um corpo estranho imposto pelo imperialismo no seio do movimento, para criar a confusão política e praticar actos de diversão militar», referia um comunicado do MPLA, concluindo que «o pedido de protecção à FNLA vem confirmar e clarificar a actuação deste agente imperialista no seio e contra o MPLA».
- NOTA: Identificações do furriel miliciano João
Dias (TRMS), com a indicação de que era pessoal
do 2º. pelotão/grupo de combate, comandado
pelo alferes Carlos João Sampaio.
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