Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa; os furriéis
milicianos António Artur Guedes, José Gomes, Amorim Martins, António
Carlos Letras e Jesuíno Pinto. À frente, dois praças não identificados. Quem são?
O BC12, em Carmona, a saída da cidade, na estrada para o Songo |
O comandante Almeida e Brito voltou a reunir em Carmona, a 26 de Fevereiro de 1975 e na ZMN, e ficou definitivamente definida a rotação do Batalhão de Cavalaria 8423. Da qual, de resto, já se vinha a falar, a ... murmurar.
«Situação que só se definiu em 26 de Fevereiro, agora com a pressa de uma rápida e imediata mudança para o aquartelamento do BC 12, em extinção, o que só se conseguirá vir a realizar a 2 de Março», relata o Livro da Unidade.
As reuniões de trabalho sobre esta medida vinha a realizar-se de há vários dias (19, 20 e 25, agora a de 26 e ainda as de 27 e 28 de Fevereiro) e foi definitivamente posta de parte a hipótese de os Cavaleiros do Norte irem para Luanda - onde eram desejados pela Região Militar de Angola (RMA).
Os militares da CCS receberam a confirmação com satisfação - que, de resto, era extensiva a todo o Batalhão de Cavalaria 8423. Tratava-se, na prática, de mais um passo no tempo de comissão, que dia a dia íamos riscando no calendário.
Por essa altura recebi correio de Luanda, do meu amigo Alberto Ferreira, cano especialista da Força Aérea e companheiro das noites da boa vida: «Isto está uma m..., ninguém sabe no que isto vai dar, cá para mim ninguém se entende, o Governo de Transição e os movimentos, vemos por aí malta armada por todos os cantos. Até miúdos, pá....».
Ainda pelo Quitexe, nem imaginávamos em que tranquilidade vivíamos. Que sabia? Ir para Carmona até seria a melhor solução.
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