CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

3 321 - A morte do 1º. cabo Santos, apontador de morteiros de Zalala!


Cavaleiros do Norte de Zalala. Nada mais nada menos que 8 furriéis milicianos: 
Américo Rodrigues, Jorge Barata e José Louro (atiradores), José António 
Nascimento (vagomestre), Eusébio Martins (atirador, falecido a 26/04/2014), Manuel 
Dinis Dias (mecânico, falecido a 20/10/2011) Victor Velez e Victor Costa (atiradores)

Manuel Gonçalves dos Santos,
1º. cabo apontador de morteiros
da 1ª. CCAV. 8423. Faleceu a 29
de Fevereiro de 2012, hoje se
completam 4 anos
O ano de 1975 não foi bissexto, não teve, pois, o dia 29 de Fevereiro. Foi um dia a menos no nosso caminho para Carmona, depois para Luanda e para Portugal e os nossos chãos natalícios. Seria um sábado, que foi 1 de Março desse ano, véspera da rotação para o BC12.
A data, 37 anos depois e já em 2012, está associada ao falecimento de um Cavaleiro do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala: Manuel Gonçalves dos Santos. 
Vítima de doença, em Ega, a sua terra natal, no município de Condeixa-a-Nova. Era 1º. cabo apontador de morteiros e, na sequência de um acidente, foi evacuado para o Hospital do Negage, depois para Luanda e para Portugal - muito provavelmente antes do regresso do Batalhão (em Setembro de 1975).
Socorri-me da memória e dos bons ofícios do (furriel miliciano TRMS) João Dias para lembrar o 1º. cabo Manuel Gonçalves Santos. Foi vítima do referido acidente, em dia indeterminado mas seguramente entre 21 de Dezembro de 1974 e 24 de Abril de 1975 - datas das saídas dos Cavaleiros do Norte da 1ª. CCAV. 8423, respectivamente de Zalala para Vista Alegre/Ponte do Dange e daqui para o Songo.
Um grupo, recordou o furriel João Dias, saiu para a caça e capotou o UNIMOG em que seguia. O 1º. cabo Santos ficou debaixo da viatura e, devido ao difícil posicionamento, levou tempo até que foi retirado e evacuado.
Nada mais conseguimos apurar, a não ser que era o associado nº. 6967 da Associação de Deficientes das Forças Armadas, o que permite concluir que terá regressado com mazelas físicas. Recordamo-lo com saudade, neste dia em que se passam 4 anos da sua morte. RIP!

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