Cavaleiros do Norte da 3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel: os furriéis
milicianos José Lino (mecânico), Agostinho Belo (vagomestre) e António Luís
Gordo (atirador de cavalaria)
O comandante Almeida e Brito esteve na ZMN a 19 de Fevereiro de 1975, para «ultimar os aspectos da rendição do BC12». Este tipo de reuniões de trabalho repetiu-se a 20, 25, 26, 27 e 28 - o que, na prática, antecipava a rotação dos Cavaleiros do Norte para a cidade de Carmona. Já não era para Luanda, o que nos desgostava por um lado e agradava por outro. Neste caso, porque era pacífica a situação no Uíge; naquele, porque a capital fervilhava de pequenos e grandes incidentes e não era raro surgirem notícias de mortos e de muitos feridos.
O então tenente-coronel (e futuro general) Carlos José Saraiva de Lima Almeida e Brito, normalmente, era acompanhado do capitão José Paulo Falcão - o oficial adjunto e de operações (que, de resto, já interinamente comandara o BCAV. 8423) - e estas reuniões de trabalho analisavam os pormenores processuais da rendição de pessoal do BC12.
Por Luanda, a propósito, é que as coisas continuavam pouco pacíficas. O Diário de Lisboa de 18 de Fevereiro dava conta de os industriais pesqueiros «uma maior repressão à banditagem que campeia no porto pesqueiro de Luanda, o que está a provocar grandes prejuízos à indústria e a prejudicar o abastecimento de pescado à capital».
A 19, hoje se fazem 41 anos, Agostinho Neto presidente do MPLA e depois de uma visita a Cabinda, partia para Brazazaville e Ponta Negra, onde iria conferenciar com dirigentes da República do Congo. No enclave e durante um comício, recordou aos guerrilheiros do MPLA «o internacionalismo da luta travada, que fez das vitórias alcançadas por eles vitórias dos povos das outras ex-colónias portuguesas, visto serem os mesmos objectivos os que se pretendem alcançar e o mesmo inimigo a combater».
Citou o povo português, que «conseguiu expulsar o fascismo e o colonialismo» e que o povo de Angola «tendo-lhe sido reconhecido o direito à independência, não tem contradições especiais com o povo português».
Por Luanda, a propósito, é que as coisas continuavam pouco pacíficas. O Diário de Lisboa de 18 de Fevereiro dava conta de os industriais pesqueiros «uma maior repressão à banditagem que campeia no porto pesqueiro de Luanda, o que está a provocar grandes prejuízos à indústria e a prejudicar o abastecimento de pescado à capital».
A 19, hoje se fazem 41 anos, Agostinho Neto presidente do MPLA e depois de uma visita a Cabinda, partia para Brazazaville e Ponta Negra, onde iria conferenciar com dirigentes da República do Congo. No enclave e durante um comício, recordou aos guerrilheiros do MPLA «o internacionalismo da luta travada, que fez das vitórias alcançadas por eles vitórias dos povos das outras ex-colónias portuguesas, visto serem os mesmos objectivos os que se pretendem alcançar e o mesmo inimigo a combater».
Citou o povo português, que «conseguiu expulsar o fascismo e o colonialismo» e que o povo de Angola «tendo-lhe sido reconhecido o direito à independência, não tem contradições especiais com o povo português».
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