Os alferes milicianos António Manuel Garcia (Rangers) e António Albano Cruz (mecânico), na Fazenda Vamba, zona de acção dos Cavaleiros do Norte |
O furriel José Monteiro e a esposa Nani, no encontro de Águeda, a 9 de Setembro de 1995 |
A 3ª. CCAV. 8423, do capitão José Paulo Fernandes, a da Fazenda Santa Isabel, continuaria aquartelada no Quitexe e a 1ª. CCAV. 8423, a do capitão miliciano Davide Castro Dias, continuaria em Vista Alegre e Ponte do Dange, aguardando «oportunidade de rotação para o Songo».
A mudança, não correspondendo à expectativa maior da guarnição (que era, muito naturalmente, a de voltar a Portugal e aos seus chãos natais) agradava, mesmo assim. Era mais um passo para o regresso, a ida para uma cidade e para o que atraía e oferecia.
O Diário de Lisboa de 20 de Fevereiro de 1976 anunciava o reconhecimento de Angola |
«É evidente que a República Popular de Angola é um facto consumado. E se efectivamente os interesses, sobretudo os dos retornados, não são defendidos na situação actual, poderão eventualmente ser defendidos numa situação diferente», disse Sousa e Castro, confirmando, sobre o reconhecimento português, que «o Conselho da Revolução já havia chegado a um consenso», embora não confirmasse se era favorável, ou não!
Mais de três meses depois da proclamação de Agostinho Neto e do MPLA (já não falando das da FNLA e da UNITA), Portugal tardava em reconhecer a independência da sua ex-colónia.
Sem comentários:
Enviar um comentário