Três Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa: os
furriéis milicianos Amorim Martins (mecânico), Abel Mourato
(vagomestre) e Mário Matos (atirador de Cavalaria)
O 1º. cabo condutor António Breda e o 1º. sargento Gualdino (do Comando do Sector), no Encontro de Águeda, a 9 de Setembro de 1995 |
Ao mesmo tempo, em Luanda, a UNITA, pela voz do secretário geral Miguel Nzau Puna, afirmou «não pôr objecções à adesão do grupo chefiado por Daniel Chipenda à UNITA ou à FNLA». O grupo de Chipenda, recordemos, tinha ido expulso das suas instalações de Luanda, dias antes, por, recordava o Diário de Lisboa, «um ataque desencadeado pelo MPLA».
Estas notícias chegavam com algum atraso ao Uíge, nem sempre com pormenores suficientes para um bom entendimento da situação e normalmente pela imprensa que, tanto quanto me lembro, não era de todo imparcial.
As guarnições do Quitexe (onde aquartelavam a CCS e a 3ª. CCAV. 8423), de Aldeia Viçosa (2ª. CCAV. 8423) e Vista Alegre/Ponte do Dange (1ª. CCAV. 8423) mantinha o seu quadro operacional relativamente reduzido, todavia, segundo o Livro da Unidade, «com muitas visitas a fazendas e povos», o que, sublinha este histórico documento, «levava a percorrer a rede estradal á nossa responsabilidade com elevada frequência». Íamos, por esse tempo de Fevereiro de 1975, no 9º. mês de comissão e cada vez mais expectantes quanto ao regresso a casa. Quando seria? Quando? Sabemos agora que só em Setembro desse mesmo ano, após 15 meses de mobilização.
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