em turismo para as Quedas do Duque de Bragança. De pé, Almiro Maciel,
furriel João Dias, alferes José Lains Santos, furriel Évora Soares (já falecido,
em Odivelas) Carlos Carvalho e Famalicão. Em baixo, Carlos Costa
(transmissões) e Fernando Silva (condutor), ambos já falecidos
em Odivelas) Carlos Carvalho e Famalicão. Em baixo, Carlos Costa
(transmissões) e Fernando Silva (condutor), ambos já falecidos
A 15 de Fevereiro de 1975, um sábado, os Cavaleiros do Norte da 1ª, CCAV. 8423 - a de Zalala, mas ao tempo já em Vista Alegre e Ponte do Dange - preparavam mais uma viagem turística às Quedas do Duque de Bragança.
Eram tempos pacíficos os que se viviam no Uíge angolano e as guarnições do Batalhão de Cavalaria 8423, cumprindo rigorosamente os seus serviços de ordem, expectavam sobre o seu futuro próximo (quando vamos embora?...) e iam riscando dias no calendário.
O mesmo não acontecia por Luanda, onde, na sequência dos incidentes do dia 13 - o ataque do MPLA às delegações da Facção Chipenda -, forças militares mistas, formadas pelo Exército Português, MPLA, FNLA e UNITA continuavam a ocupar as instalações do Grupo de Daniel Chipenda.
Notícia do Diário de Lisboa sobre a viagem de Agostinho Neto a Cabinda, há 41 anos. |
Um informador militar português, entretanto, desmentiu que a facção Chipenda tivesse atacado um hospital do MPLA. no Luso - como ontem aqui falámos, sob reserva. O Conselho de Defesa de Angola, por sua vez, criticou «a actuação do MPLA, face à neutralização da Facção Chipenda»..
O dia foi também tempo de Agostinho Neto viajar para Cabinda, onde iria presidir a um comício do MPLA. Em Paris, Wilson Santos, chefe da Delegação da UNITA em Luanda e membro do Comité Central, declarou que o seu movimento «quer edificar um sociedade socialista para Angola, para a Angola independente, de acordo com a história e com as realidades do país».
Sem comentários:
Enviar um comentário