Cavaleiros do Norte da CCS no encontro de Águeda, a 9 de Setembro de
1995: o 1º. cabo escriturário José Lopes Esteves (de Viseu) e o Aurélio
Júnior (Barbeiro) atirador de Cavalaria do PELREC
Cavaleiros na Escola de Recrutas, há 42 anos: um rádio-telegrafista, o alferes Lains dos Santos e os furriéis Plácido Queirós e Américo Rodrigues |
O (nosso) Batalhão de Cavalaria 8423 estava aquartelado no Destacamento do Regimento de Cavalaria 4 (RC4), onde os primeiros contactos formais enquanto unidade e para os quadros operacionais tinham acontecido a 8 de Janeiro - seguindo-se, gradualmente, a apresentação dos especialistas. «Completou-se, desse modo, a primeira parte da chamada instrução especial», refere o Livro de Unidade.
Um ano depois, já em Angola e no Uíge, continuava a expectativa sobre a rotação do batalhão: para Carmona ou para Luanda? Aqui, a esse dia 17 de Fevereiro de 1975, a FNLA exigia do Governo de Transição, segundo leio no Diário de Lisboa, «a dissolução imediata das chamadas comissões populares de bairro», afectas ao MPLA, garantindo que «continuará a rejeitar todo e qualquer acto susceptível de provocar uma guerra fratricida» e, por outro lado, que «não permitirá a instalação de um clima de insegurança e de anarquia no país».
Notícia do Diário de Lisboa de 18 de Fevereiro de 1975, sobre as Comissões Populares de Bairro do MPLA |
Os partidários de Daniel Chipenda tinham sido expulsos de Luanda na 5ª-feira anterior (dia 13 de Fevereiro), pelas forças do MPLA que, como reportava o Diário de Lisboa do dia 18, «invadiram os escritórios que ocupavam na capital». Mortos, foram 20 e muitos feridos!
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