Alferes milicianos Cavaleiros do Norte, à porta da Messe de Oficiais do
Quitexe: Pedrosa de Oliveira (2ª. CCAV.), Jaime Ribeiro, António Albano
Cruz, António Manuel Garcia e José Leonel Hermida (CCS)
Alferes Machado, da 2ª. CCAV. num passeio turístico às Quedas do Duque de Bragança |
Há 41 anos, lê-se no Livro da Unidade, «o galopar desenfreado dos acontecimentos leva(va) a admitir a necessidade de, pelo menos fazer vir a 1ª. CCAV. 8423 para Carmona, abandonando Songo e Cachalonde» - guarnições que, de resto, já eram consideradas «desnecessárias, senão inconvenientes».
Carmona continuava ser cenário de incidentes entre os movimentos e eram cada vez mais e maiores as dificuldades sentidas para garantir a segurança de pessoas e bens, num período de crescente hostilidade às NT - e os Cavaleiros do Norte eram já, à altura, a única força militar portuguesa no distrito do Uíge.
A FNLA, entretanto, anunciava a sua recusa categórica em participar na cimeira dos três movimentos «a que esteja associado um representante do Governo Português». Isto, referia o comunicado do grupo liderado por Holden Roberto, devido «à evidente parcialidade e falta de objectividade que certos membros do Governo de Lisboa dão provas em relação à FNLA».
Um ano antes, a 12 de Maio de 1974, soube-se que o livro «Portugal e o Futuro», de António Spínola, tinha sido proibido de entrar em Angola, por decisão do Governador Geral Santos e Castro e até ao dia 25 de Abril. A revelação foi do jornal «A Província de Angola», que teve dois editoriais cortados pela censura - quando, em Fevereiro, foi lançado o livro.
A Ordem de Serviço nº. 278, do RC4 e de 23 de Novembro de 1973, com as mobilizações dos alferes milicianos Cavaleiros do Norte |
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