Cavaleiros do Norte do PELREC na caserna do Quitexe: António,
Messejana, Marcos, Cordeiro, Soares, Pinto (?), Vicente (de tronco nu),
Florêncio, Francisco (a fumar) e Almeida. Em baixo, Almeida (cozinheiro),
Ezequiel, NN, Madaleno, Neto (furriel) e Aurélio (Barbeiro)
Trio de furriéis milicianos de Aldeia Viçosa: Amorim Martins, Abel Mourato e Mário Matos |
Aos 16 dias de Maio de 1975, há 41 anos e regressado a Lisboa, o Ministro dos Negócios Estrangeiros considerou «verdadeiramente exemplar a acção das nossas tropas» nos incidentes de Luanda. «Se não fossem elas, a situação teria saído ainda muito mais grave», acrescentou Melo Antunes, frisando também que «tentam neste momento anular as tentativas selvagens», sendo que uma das formas de fazê-lo «é o desarme, pelo menos parcial, das forças civis».
Ao mesmo tempo, «as forças militares do MPLA no distrito Zaire estão a ser retiradas devido à presença maciça de soldados da FNLA» - onde já estava «praticamente desaparecido o controlo português na fronteira entre Angola e o Zaire», o país de Mobutu Sese Seko, cunhado de Holden Roberto, o presidente da FNLA.
A administração do Zaire angolano estava «praticamente paralisada» devido à fuga de funcionários públicos e os militantes do MPLA, segundo o Diário de Lisboa dessa data, «estavam a ser submetidos a agressões de militantes da FNLA» e muitos deles tinham sido já «evacuados pela Força Aérea Portuguesa, por a FNLA impedira sua deslocação por terra».
A Ordem de Serviço 109, do RC4, com a troca de mobilização de José L. C. Pirelho por José Casimiro Rodrigues Guerreiro, da 2ª. CCAV. 8423 |
O José Guerreiro viria a ser punido, já em Aldeia Viçosa, com 10 dias de prisão disciplinar, agravada para 20 no BCAV. 8423, segundo a Ordem de Serviço nº. 83, dos Cavaleiros do Norte e em Outubro de 1974. O Comando do Sector do Uíge agravou a pena para 20 dias de prisão agravada (OS 114) e, mais tarde, ainda mais agravada foi, para 40 dias, conforme a OS 142e20 da Região Militar de Angola. Não regressou a Portugal com a Companhia.
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