CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

segunda-feira, 20 de julho de 2020

5 124 - Carmona ou Luanda?: a dúvida! Os doentes furriel Monteiro e Celestino!

A actividade operacional do CCAV. 8423, há 45 anos e em Carmona, alargou-se a especialidades como
a de escriturário, caso do 1º. cabo João Pires, que vemos pronto para sair do BC12 - em cuja parada,
como se vê, se protegiam refugiados. Alguém reconhece o Cavaleiro do Norte da direita da imagem?
José Aug. Monteiro
furriel mil. «Ranger»
J. Celestino
condutor

Os dias de Julho de 1975 iam sendo riscados do calendário e mantinha-se a expectativa quanto ao futuro imediato dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 pelas terras uíjanas do norte de Angola.
A retracção do dispositivo militar estava feita e, na cidade de Carmona, mantinha-se intensa e permanente a actividade de todos os lá aquartelados, em patrulhamentos constantes, horas atrás de horas, noite e dia, continuada-
mente, e mobilizando, até, especialidades que considerada, nomeadamente pela comunidade civil europeia. Foi até, como por aqui já recordámos, «permanente alvo da crítica das populações brancas»
«Havia, assim, que encontrar uma opção para os dias futuros», lê-se no livro «História da Unidade», no qual o comandante Carlos Almeida e Brito fez a memória escrita da jornada africana dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423.
A dúvida era simples: continuar em Carmona ou antecipar o regresso a Luanda? Luanda onde, de resto, o BCAV. 8423 há muito era esperado e desejado.
«Jogados o dados da equação, entendeu-se que o melhor seria a segunda opção, pelo que se expôs o assunto ao Quartel General da Região Militar de Angola», escreveu o então tenente-coronel Carlos Almeida e Brito.
José A. Monteiro
pós-operatório
Joelho do «crime»

Os nossos doentes: o furriel 
Monteiro e o condutor Celestino

Os Cavaleiros do Norte José Monteiro e Joaquim Celestino, ambos da CCS do BCAV.  8423, tem andado «entregues» aos cuidados da saúde «à portuguesa». 
José Augusto Guedes Monteiro, furriel miliciano de Operações Especiais (Rangers) entregou-se aos cuidados de uma equipa médica da Clínica de Arrifana do Sousa, pertinho da Paredes onde reside, para acabar com as dores do joelho esquerdo que o andavam a incomodar. Com uma «coisa» chamada rotura do menisco. «Coisa» de futebolista!
Joaquim Celestino, 1º. cabo
Miguel e furriel Rocha
A operação correu bem e o Monteiro aguarda a alta para regressar aos cuidados caseiros da sua Nani e filhas e, agora que tem mais tempo livre, regressar aos treinos e chegar ao nível, sabemos lá..., de Cristiano Ronaldo!
O condutor Joaquim Celestino Gomes da Silva já está em casa, depois do «martírio» de 9 meses que o internou, sucessivamente, no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, e num outro de Vila Nova de Gaia. Ainda depende de cadeira de rodas mas a fisioterapia vai pô-lo fresco que nem alface. Ou não tivesse ele já marcado para  de Agosto, um encontro de amigos, para festejar a soltura» hospitalar.Grande abraço para eles!
Mário Pereira de Almeida

Almeida, condutor de Zalala,
68 anos em Espinho !

O condutor Mário Pereira de Almeida, soldado da 1ª. CCAV. 8423, festeja 68 anos a 20 de Julho de 2020.
Cavaleiro do Norte de Zalala, e também de Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmona, regressou a Portugal em data desconhecida - pois não consta o seu nome das listas de embarque de regresso de todas as quatro  companhias do BCAV. 8423, em Setembro de 1975. 
Sabemos por informação do furriel miliciano João Dias (TRMS), também de Zalala, que mora em Espinho, para onde vai o nosso abraço de parabéns! 

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