Maria Adelaide Guedes, mãe do furriel José A. G. Monteiro. A morte aos 91 anos! RIP! |
Furriel José A. Guedes Monteiro |
O furriel Monteiro foi especialista de Operações Especiais (os Rangers), da CCS do BCAV. 8423, aquartelada no Quitexe, assumindo funções na secretaria da responsabilidade do 1º. sargento José Claudino Fernandes Luzia.
Regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975 e, enamorado da sua apaixonada Fernanda Queirós, a Nani, professora primária que o levou ao altar matrimonial, com ela fez juras de amor que hoje os fazem avôs babados.
Maria Adelaide Guedes foi mãe extremosa de um «rancho» de filhos, paridos do amor com seu marido Alexandre Monteiro Soares, de quem enviuvou.
A doença e a idade «roubaram» D. Maria Adelaide do convívio físico, falecendo na noite de ontem para hoje e com cerimónias fúnebres marcadas para a Igreja de Rio de Galinha, em Marco de Canaveses, às 11 horas de amanhã - dia 8 de Outubro de 2020. O corpo seguirá depois para o cemitério de Soalhães, onde será sepultado em jazigo de família.
O colectivo dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 apresenta as suas condolências a toda a família Guedes Monteiro, com particular e solidário abraço ao (furriel miliciano) José Augusto Guedes Monteiro. RIP!!
Os dias do Quitexe
de há 46 anos !
Há 46 anos, os dias de Outubro de 1974, pela área do Quitexe, foram de algumas preocupações, relativamente à então próxima colheita do café - prevista para depois de Janeiro.
A apanha do café: uma das maiores riquezas da Angola colonial |
de há 46 anos !
Há 46 anos, os dias de Outubro de 1974, pela área do Quitexe, foram de algumas preocupações, relativamente à então próxima colheita do café - prevista para depois de Janeiro.
A fuga dos trabalhadores rurais, principalmente bailundos, provocou o fecho de algumas fazendas, nomeadamente nas áreas de Zalala, Vista Alegre e Canzundo. E, em outras, o livro «História da Unidade» dá conta de «provas absolutas de que é a FNLA que impõe a saída dos trabalhadores, sob coação de morte se tal não fizerem». E o café era a principal riqueza do Uíge, o seu grande motor económico.
Na altura em que se encontravam os trabalhos agrícolas, a esse tempo, «não trará grande afectação à futura colheita», como refere o «HdU», mas temia-se que «se a situação se mantiver a partir de Janeiro de 1975, então já se verificarão fortes prejuízos ao poderio económico local».
Noutro âmbito, Agostinho Neto, presidente do MPLA, denunciava «múltiplas manobras mistificadoras» que, do seu ponto de vista, fragilizavam o processo de descolonização de Angola.
Noutro âmbito, Agostinho Neto, presidente do MPLA, denunciava «múltiplas manobras mistificadoras» que, do seu ponto de vista, fragilizavam o processo de descolonização de Angola.
«Não tem vindo a ser encarado à luz dos mesmos princípios que deram lugar ao aparecimento de dois novos estados em África, na medida em que o problema angolano tem sido ultimamente objecto de múltiplas manobras mistificadoras, à quais não são alheias as potencialidades e a situação geográfica e estratégica», dizia o presidente do MPLA, lembrando que o movimento «ainda não depôs as armas, nem as deporá enquanto não forem estabelecidas negociações com a vanguarda revolucionária do Povo Angolano e, consequentemente, resguardadas as legítimas aspirações do Povo Angolano, particularmente das suas camadas mais exploradas».
Calçada, sapador da CCS,
68 anos na Póvoa do Varzim
O soldado sapador António Gomes Calçada festeja 68 anos a 8 de Outubro de 2020, na sua natal Póvoa do Varzim
Cavaleiro do Norte da CCS do BCAV. 8423, no Quitexe e depois na cidade de Carmona (no BC12), regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975 e, trabalhando na área da construção civil, jornadeou profissionalmente por Portugal e Espanha, sendo habitual companheiro dos encontros anuais da CCS.
Aposentado, mora em Bonito Amorim, na Póvoa do Varzim, para onde vai, e para ele, o nosso forte abraço de parabéns!
Amigo Monteiro as minhas condolencias,que a sra. tua mae descanse em paz.um abraco.
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