A 22 de Outubro de 1975, o Diário de Luanda dava conta de «descompressão na frente norte, onde se travam os combates mais intensos» da guerra que opunha MPLA e FNLA, na sequência da contra-ofensiva das FAPLA, que «fizeram recuar os importantes efectivos de mercenários, para posições a norte do rio Dange,
Ração de combate do tempo da guerra colonial, ainda embalada |
Mais para norte, ficavam Ponte do Dange, Vista Alegre, Aldeia Viçosa, Quitexe, Santa Isabel, Zalala, Songo e Carmona, terras por onde jornadearam os Cavaleiros do Norte.
Agostinho Neto, presidente do MPLA, numa e entrevista nesse dia publicada no Diário de Lisboa, garantia (ver recorte ao lado) «a guerra de Angola na fase decisiva».
Os dias de Angola pelo dia 22 de Outubro de 1974, foram tempo de Daniel Chipenda, em Kinshasa, apelar às outras duas tendências do MPLA, no sentido de, com a UNITA e a FNLA, criarem uma frente comum «em vista das próximas negociações da independência de Angola com Portugal».
Chipenda liderava um terceira e anunciou o seu regresso a Angola, para «tratar separadamente com os portugueses», considerando que «os acordos de Brazzaville estavam há muito ultrapassados, já» devido ao que considerou «atitude de Agostinho Neto», que, segundo disse, «não conseguia reunir a direção provisória» do MPLA.
Ao mesmo tempo, o Governo Português continuou negociações com o MPLA - o único movimento que ainda não tinha declarado o cessar fogo.
O Jornal «A Província de Angola» desse dia dava conta que «um representante pessoal do dr. Agostinho Neto avistou-se no Luso com o número 2 da Junta Governativa», o comodoro Leonel Gomes Cardoso.
A UNITA, neste mesmo 22 de Outubro de há 46 anos e pela voz do presidente Jonas Savimbi, declarou que «só participaria no Governo se os outros dois movimentos de libertação participassem». Em entrevista ao semanário luandense «Semana Ilustrada», Savimbi explicou, por sua vez, que «como os outros movimentos não quiseram participar, o Governo de Transição não teria elementos dos movimentos».
Ao tempo, Holden Roberto, presidente da FNLA foi recebido por Mobutu Sese Seko, presidente da República do Zaire.
Ao mesmo tempo, o Governo Português continuou negociações com o MPLA - o único movimento que ainda não tinha declarado o cessar fogo.
O Jornal «A Província de Angola» desse dia dava conta que «um representante pessoal do dr. Agostinho Neto avistou-se no Luso com o número 2 da Junta Governativa», o comodoro Leonel Gomes Cardoso.
A UNITA, neste mesmo 22 de Outubro de há 46 anos e pela voz do presidente Jonas Savimbi, declarou que «só participaria no Governo se os outros dois movimentos de libertação participassem». Em entrevista ao semanário luandense «Semana Ilustrada», Savimbi explicou, por sua vez, que «como os outros movimentos não quiseram participar, o Governo de Transição não teria elementos dos movimentos».
Ao tempo, Holden Roberto, presidente da FNLA foi recebido por Mobutu Sese Seko, presidente da República do Zaire.
Pedrosa de Oliveira e esposa em 2019 |
Pedrosa, alferes de Santa
Isabel, 69 anos em Leiria !
O alferes miliciano Luís António Pedrosa de Oliveira, da 3ª. CCAV. 8423 do BCAV. 8423, festeja 68 anos a 22 de Outubro de 2019.
Cavaleiro do Norte da Fazenda Santa Isabel - e depois do Quiexe e Carmona - tinha a especialidade de atirador de Cavalaria e comandou um dos 4 Grupos de Combate da subunidade do capitão miliciano José Paulo Fernandes.
Regressou a Portugal no dia 11 de Setembro de 1975 e fixou-se na sua natal terra dos Marrazes, em Leiria, onde ainda vive e para onde, e para ele, vai o nosso abraço de parabéns!
Sem comentários:
Enviar um comentário