A carta do comandante Carlos José S. L. Almeida e Brito |
Comandante Carlos Almeida e Brito |
A manhã de hoje foi para «buscas» no sotão das nossas saudades, por razões nada blogueiras, e achei uma carta do comandante Almeida e Brito, já general e de 8 Outubro de 1997. Há 23 anos!
Carta a falar do encontro desse ano, que apenas se realizou a nível da CCS e em Penafiel, e querendo programar o de 1998. «Deverá ser preparador do que deverá ser a comemoração dos 25 anos do nosso/vosso embarque: 1974-1999», escreveu Carlos Almeida e Brito, na sua epístola - que ao lado reproduzimos.
Nada disso viria a acontecer, por razões que agora não vem a propósito, mas, em 2014, novamente a proposta veio à baila, na altura avançada pelo (furriel miliciano) Delmiro Ribeiro e para assinalar os 40 anos da nossa partida para Angola.
Dei a minha opinião e hoje a repito: sendo muito interessante é de complexa organização e absorvente logística. Lembrei o encontro de 1996, no Barracão, entre Leiria e Pombal, e que mobilizou à volta de 400 pessoas, entre antigos combatentes e familiares. A afectividade relacional entre os companheiros das 4 companhias fica muito auto-limitada a elas próprias.
Dei a minha opinião e hoje a repito: sendo muito interessante é de complexa organização e absorvente logística. Lembrei o encontro de 1996, no Barracão, entre Leiria e Pombal, e que mobilizou à volta de 400 pessoas, entre antigos combatentes e familiares. A afectividade relacional entre os companheiros das 4 companhias fica muito auto-limitada a elas próprias.
A intimidade mais próxima, a nível de Batalhão, é entre oficiais e sargentos e mesmo estes, obviamente, procuram confraternizar com os seus companheiros de Companhia.
O ano que passa é atípico, por causa da COVID 19 - e não sabemos como será o de 2021. No entanto, se para tal houver vontade, poder-se-á avançar a isso - ao 47º. da nossa partida para Angola.
O ano que passa é atípico, por causa da COVID 19 - e não sabemos como será o de 2021. No entanto, se para tal houver vontade, poder-se-á avançar a isso - ao 47º. da nossa partida para Angola.
Ou melhor será esperar pelo ano 50? O de 2024 e das «bodas de 0uro»?
Termino, com palavras escritas do general Almeida e Brito, de 8 de Outubro de 1997: «A ideia é válida, independentemente de quaisquer outras intenções extra às de camaradagem e sentido de dever cumprido, virtudes que temos a obrigação de sentir e que não devemos esconder». Correio que me chegou (e hoje relembro), com «um abraço amigo do «velho» comandante» - que viria a falecer no dia 20 de Junho de 2003, de morte súbita e no decorrer de uma viagem turística em Espanha.
Termino, com palavras escritas do general Almeida e Brito, de 8 de Outubro de 1997: «A ideia é válida, independentemente de quaisquer outras intenções extra às de camaradagem e sentido de dever cumprido, virtudes que temos a obrigação de sentir e que não devemos esconder». Correio que me chegou (e hoje relembro), com «um abraço amigo do «velho» comandante» - que viria a falecer no dia 20 de Junho de 2003, de morte súbita e no decorrer de uma viagem turística em Espanha.
Barros, cozinheiro de Zalala,
faria 68 anos. Faleceu em 2018!
O soldado Adérito dos Santos dos Reis Barros, cozinheiro da 1ª. CCAV. 8423, faria 68 anos a 8 de Outubro de 2020. Hoje! Faleceu a 2 de Julho de 2012!
Cavaleiro do Norte da mítica Fazenda de Zalala - e depois, sucessivamente, de Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmona - regressou a Portugal o dia 9 de Setembro de 1975, no final da sua jornada angolana do Uíge.
Fixou-se na sua natal aldeia da Sobreira, da freguesia de Canidelo, no transmontano concelho de Murça. O que sabemos dele é via furriel João Dias, que nos deu conta do seu falecimento há 8 anos, por razões desconhecidas. Hoje o lembramos com saudade. RIP!!!
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