Agostinho Neto, presidente do MPLA e primeiro presidente de Angola, no momento da proclamação da independência de Angola. Há 45 anos! |
Cartazes na revista brasileira «Veja» sobre as três independências de Angola |
A 10 de Novembro de 1975, às 23 horas, Agostinho Neto, presidente do MPLA, proclamou a independência de Angola «diante de África e do mundo».
Foi uma noite de chuva, em Portugal, e desse momento recordo estar já deitado e a ouvir a (actual) RDP, que em directo transmitia o momento, a partir de Luanda. Creio que não foi transmitido pela televisão - a RTP, ao tempo a única estação.
O controlo de Angola estava dividido pelos três maiores grupos nacionalistas, o MPLA, a FNLA e a UNITA, pelo que a independência foi proclamada unilateralmente pelos três movimentos.
O MPLA do presidente Agostinho Neto, que controlava a capital (Luanda), proclamou a independência da República Popular de Angola.
A não muitos quilómetros, no Ambriz, Holden Roberto, presidente da FNLA, proclamou a independência da República Popular e Democrática de Angola. Uma hora depois, à meia-noite.
Em Nova Lisboa, a UNITA, pela voz do presidente Jonas Savimbi, também proclamou a independência de Angola.
Foi isto há 45 anos!
A declaração de independência, por Agostinho Neto
O MPLA do presidente Agostinho Neto, que controlava a capital (Luanda), proclamou a independência da República Popular de Angola.
A não muitos quilómetros, no Ambriz, Holden Roberto, presidente da FNLA, proclamou a independência da República Popular e Democrática de Angola. Uma hora depois, à meia-noite.
Em Nova Lisboa, a UNITA, pela voz do presidente Jonas Savimbi, também proclamou a independência de Angola.
Foi isto há 45 anos!
A declaração de independência, por Agostinho Neto
pode ser vista e ouvida AQUI. E lida AQUI
A soberania de Portugal
para o povo angolano
O Alto Comissário Leonel Cardoso, 5 horas antes, tinha transferido «a soberania de Portugal para o povo angolano», em cerimónia oficial que decorreu no salão nobre do Palácio do Governador, em Luanda.
A última Bandeira de Portugal arreada em Luanda há 45 anos |
presença, durante os quais se foram cimentando amizades e caldeando culturas, com ingredientes que nada poderá destruir», disse Leonel Cardoso, acrescentando que «os homens desaparecem, mas a obra fica».
«Portugal parte sem sentimentos de culpa e sem ter de que se envergonhar. Deixa um país que está na vanguarda dos estados africanos, deixa um país de que se orgulha e de que todos os angolanos podem orgulhar-se», disse o Alto Comissário na sua intervenção do adeus da soberania de Portugal em Angola. Já lá vão 45 anos!
Picote, condutor da CCS,
68 anos em Óbidos !
O soldado condutor Picote, da CCS dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, festeja 68 anos a 10 de Novembro de 2018.
António do Rosário Picote é natural de Á-dos-Negros, freguesia de Óbidos, e lá voltou a 8 de Setembro de 1985, quando regressado de Angola, no final da sua (e nossa) comissão de serviço por terras do Uíge: Quitexe e Carmona!
Trabalhou muitos anos na construção civil e aposentou-se como funcionário da Câmara Municipal das Caldas da Raínha. Solteiro por opção, continua a viver em Á-dos-Negros, sozinho e na (sua) Rua do Picote. Para lá, e para ele, segue o nosso abraço de parabéns!
António do Rosário Picote é natural de Á-dos-Negros, freguesia de Óbidos, e lá voltou a 8 de Setembro de 1985, quando regressado de Angola, no final da sua (e nossa) comissão de serviço por terras do Uíge: Quitexe e Carmona!
Trabalhou muitos anos na construção civil e aposentou-se como funcionário da Câmara Municipal das Caldas da Raínha. Solteiro por opção, continua a viver em Á-dos-Negros, sozinho e na (sua) Rua do Picote. Para lá, e para ele, segue o nosso abraço de parabéns!
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