O dia 16 de Novembro de 1974, há 46 anos e no Quitexe, foi tempo em que «voltou a haver um encontro» de elementos da FNLA com as autoridades locais, militares e civis.
As «coisas» iam bem piores por Luanda, onde os desentendimentos entre os movimentos/partidos eram evidentes, trocando acusações. As Forças Armadas Portuguesas receberam instruções para «abrir fogo, sem aviso prévio, sobre quem for encontrado a praticar actos de banditismo ou violência».
O encontro «varreu-se» da nossa memória e dele também pouco fala o livro «História da Unidade», nosso habitual confidente, para além de referir que acontecia, com «elementos dispersos, agora já nas categorias elevadas da sua chefatura».
A administração civil, se bem me recordo, estava ia tempo interinamente entregue a um sr. Galina (foto), que sucedera a Octávio Pimentel Teixeira.
Ao mesmo tempo, decorriam contactos em Vista Alegre - onde, por estes dias, ainda estava a CCAÇ. 4145/72, substituída pela CCAÇ. 4145/4, que acabou por sair logo depois, para lá indo a 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, comandada pelo capitão Davide Castro Dias - que, de vez, lá chegou a 25 de Novembro.
A administração civil, se bem me recordo, estava ia tempo interinamente entregue a um sr. Galina (foto), que sucedera a Octávio Pimentel Teixeira.
Ao mesmo tempo, decorriam contactos em Vista Alegre - onde, por estes dias, ainda estava a CCAÇ. 4145/72, substituída pela CCAÇ. 4145/4, que acabou por sair logo depois, para lá indo a 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, comandada pelo capitão Davide Castro Dias - que, de vez, lá chegou a 25 de Novembro.
Abrir fogo, sem
aviso prévio...
As «coisas» iam bem piores por Luanda, onde os desentendimentos entre os movimentos/partidos eram evidentes, trocando acusações. As Forças Armadas Portuguesas receberam instruções para «abrir fogo, sem aviso prévio, sobre quem for encontrado a praticar actos de banditismo ou violência».
A cidade era patrulhada por militares e os civis eram aconselhados a «limitar a circulação de viaturas, só em caso de comprovada urgência» e que, nestas condições «obedeçam prontamente às ordens ou indicações das patrulhas militares, sob o risco de serem algo de fogo dessas forças».
O jornal «O Comércio» deste dia, de há 406 anos, noticiava a chegada a Luanda de «mais um contingente armado da FNLA, facto que estaria ligado à constituição de uma unidade militar na capital», para «intervir nas tarefas de repressão à onda de crimes e violência que tem havido».
O jornal «O Comércio» deste dia, de há 406 anos, noticiava a chegada a Luanda de «mais um contingente armado da FNLA, facto que estaria ligado à constituição de uma unidade militar na capital», para «intervir nas tarefas de repressão à onda de crimes e violência que tem havido».
O MPLA, de sua vez, mostrou-se favorável à formação de «uma força armada dos diferentes movimentos de libertação, para ajudarem as Forças Armadas Portuguesas em tais tarefas». Da UNITA de Jonas Savimbi não se ouvia falar.
Maria dos Anjos Jerónimo, 68
anos em Castelo Branco !
A idade de uma senhora, bem sei..., não se deve dizer, mas vem ao caso que queremos falar dos 68 anos de Maria dos Anos Jerónimo, viúva de João Rito, da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa.
Acontece que os festeja hoje, seguramente iluminada pela luz de saudade do seu companheiro de uma vida: o João Jerónimo Rito, atirador de cavalaria, que faleceu 1 de Março de 2016, já com a dor de, no ano anterior, terem «visto» partir um filho, de 37 anos - vítima de acidente.
Maria dos Anjos continuou a participar nos encontros dos Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa e hoje aqui partilhamos com ela a dor da partida dos seus entes amados, com votos de que este dia, entre saudades e memórias, seja feliz em tudo quanto possa ser. Parabéns!
Maria dos Anjos e João J. Rito |
anos em Castelo Branco !
A idade de uma senhora, bem sei..., não se deve dizer, mas vem ao caso que queremos falar dos 68 anos de Maria dos Anos Jerónimo, viúva de João Rito, da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa.
Acontece que os festeja hoje, seguramente iluminada pela luz de saudade do seu companheiro de uma vida: o João Jerónimo Rito, atirador de cavalaria, que faleceu 1 de Março de 2016, já com a dor de, no ano anterior, terem «visto» partir um filho, de 37 anos - vítima de acidente.
Maria dos Anjos continuou a participar nos encontros dos Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa e hoje aqui partilhamos com ela a dor da partida dos seus entes amados, com votos de que este dia, entre saudades e memórias, seja feliz em tudo quanto possa ser. Parabéns!
Tempos uíjanos dos irmãos Cocenas da Silva: Eduardo (que hoje festeja 68 anos) Adelaide (Lai-Lai) e Rosa |
Eduardo de Luísa Maria,
68 anos de (co)cenas !
O engenheiro Eduardo Cocenas da Silva, filho de Eduardo Bento da Silva, que foi gerente da mítica Fazenda Luísa Maria, faz hoje 68 anos.
Chegou em 1956 à fazenda uíjana, com a irmã Rosa Maria e a que se «juntou» Adelaide (a Lail-Lai que os Cavaleiros do Norte conheceram por 1974/1975). Estudou em Luanda (na Escola Industrial de Comercial) e, já em Portugal, de família originária de Condeixa, estudou engenharia electrónica no Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC).
Profissionalmente, trabalhou no Complexo Industrial de Sines e, já aposentado, divide agora o seu tempo de ócios e lazeres entre S. João da Talha (onde reside) e a Inglaterra, onde moram o filho, a nora e o neto. Parabéns!
O engenheiro Eduardo Cocenas da Silva, filho de Eduardo Bento da Silva, que foi gerente da mítica Fazenda Luísa Maria, faz hoje 68 anos.
Chegou em 1956 à fazenda uíjana, com a irmã Rosa Maria e a que se «juntou» Adelaide (a Lail-Lai que os Cavaleiros do Norte conheceram por 1974/1975). Estudou em Luanda (na Escola Industrial de Comercial) e, já em Portugal, de família originária de Condeixa, estudou engenharia electrónica no Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC).
Profissionalmente, trabalhou no Complexo Industrial de Sines e, já aposentado, divide agora o seu tempo de ócios e lazeres entre S. João da Talha (onde reside) e a Inglaterra, onde moram o filho, a nora e o neto. Parabéns!
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