A Estrada do Café, na saída de Carmona (agora cidade do Uíge) para Luanda, via Quitexe |
A quarta-feira de 3 de Julho de 1974, há exactamente 49 anos, foi tempo de, lá pelas bandas uíjanas do norte de Angola, de o tenente-coronel Carlos Almeida e Brito, comandante do BCAV. 8423, visitar a 3ª. Companhia da Polícia de Segurança Pública de Angola (PSPA).
A unidade policial civil dependia operacionalmente do BCAV. 8423, desde o princípio deste mês de Julho desse ano de 1974, «mercê de determinações superiores». E tinha Comando aquartelado na vila do Quitexe. Comando que o tenente-coroel Almeida Brito, líder dos Cavaleiros do Norte visitou-a há 49 anos no âmbito do programa de «estabelecimento de contactos operacionais» entre as várias «forças militares em Subsector».
A unidade policial civil dependia operacionalmente do BCAV. 8423, desde o princípio deste mês de Julho desse ano de 1974, «mercê de determinações superiores». E tinha Comando aquartelado na vila do Quitexe. Comando que o tenente-coroel Almeida Brito, líder dos Cavaleiros do Norte visitou-a há 49 anos no âmbito do programa de «estabelecimento de contactos operacionais» entre as várias «forças militares em Subsector».
O mesmo acontecia com a 4ª. Companhia da Organização Provincial de Voluntários de Defesa Civil do Território (OPVDCA) do Dange. As OPVDCA eram formadas por voluntários de ambos os sexos que, na prática, prestavam auxílio às Forças Armadas, no sentido de ee garantir a defesa civil das populações.
As OPVDC´s constituíam, no fundo, uma organização do tipo milícia e estavam subordinadas diretamente ao governador-geral, ou ao governador de província.
Queixas e ataques da FNLA
aos Cavaleiros do Norte
aos Cavaleiros do Norte
do BCAV. 8423 !
Um ano depois e um mês após os trágicos combates de Carmona, a cidade continuava em situação minimamente tranquila mas com «as preocupações vividas do antecedente», como sublinha o livro «História da Unidade».
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 tinha guarnição muito reduzida, mas, sem descanso, patrulhavam a cidade e as vias de acesso, nalguns casos com as Forças Militares Mistas, sendo alvo permanente da «crítica das populações brancas».
Um ano depois e um mês após os trágicos combates de Carmona, a cidade continuava em situação minimamente tranquila mas com «as preocupações vividas do antecedente», como sublinha o livro «História da Unidade».
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 tinha guarnição muito reduzida, mas, sem descanso, patrulhavam a cidade e as vias de acesso, nalguns casos com as Forças Militares Mistas, sendo alvo permanente da «crítica das populações brancas».
Populações que, e de novo citamos o livro «HdU», «se sentem marginalizadas e sem receberem quaisquer apoios ou segurança daqueles que ainda são, como afirmam, os lídimos representantes da autoridade portuguesa» - o BCAV. 8423!
Os Cavaleiros do Norte operacionais, os que noite e dia, 24 horas sobre 24 horas, davam o corpo ao manifesto em favor da segurança da cidade, das populações e dos seus patrimónios, bem sentiram na pele - e na alma!!!! - o efeito dessas críticas e acusações e ofensas gratuitas..., de que foram alvo nesses tempos de incertezas que dominavam a vida uíjana. Tempos em que a pressão da FNLA era intensa e imoderada.
O «HdU» refere mesmo que as NT foram «perigosamente alvo das queixas e ataques da FNLA, nomeadamente reivindicando os desequilíbrios de outros locais». Tempos nada fáceis para para a guarnição comandada pelo tenente-coronel Carlos de Almeida e Brito.
A pretensão do Kialenguela,
o bisneto do Rei do Congo !|
O dia 3 de Julho de 1974, uma quarta-feira, foi também tempo para a Ngwizaco, um associação congolesa de expressão portuguesa, reivindicar a participação nas negociações com o Governo de Lisboa, no âmbito do processo de descolonização de Angola.
Miguel Kialenguela, um angolano negro que morava num dos bairros populares (de lata) da cidade de Luanda, assinava a petição e identificava-se como bisneto do antigo Rei do Congo, D. Afonso Mvenda Zinga.
Segundo ele, e de acordo com o que o «Diário de Lisboa» de há 49 anos reportou, o território angolano era constituído pela fusão de três antigos reinos do Congo, Matamba e N´Gola - e que o antigo Reino do Congo foi dividido pela Conferência de Berlim, em 1885, e por Portugal, Bélgica e França.
A ser como defendia a tese de Miguel Kialenguela, tal implicaria alterações substanciais na geografia política do então Zaire (actual República Democrática do Congo) e Congo Brazaville (Republica do Congo).
Os Cavaleiros do Norte operacionais, os que noite e dia, 24 horas sobre 24 horas, davam o corpo ao manifesto em favor da segurança da cidade, das populações e dos seus patrimónios, bem sentiram na pele - e na alma!!!! - o efeito dessas críticas e acusações e ofensas gratuitas..., de que foram alvo nesses tempos de incertezas que dominavam a vida uíjana. Tempos em que a pressão da FNLA era intensa e imoderada.
O «HdU» refere mesmo que as NT foram «perigosamente alvo das queixas e ataques da FNLA, nomeadamente reivindicando os desequilíbrios de outros locais». Tempos nada fáceis para para a guarnição comandada pelo tenente-coronel Carlos de Almeida e Brito.
D. Afonso Mvenda Zinga, Rei do Congo (foto da net) |
A pretensão do Kialenguela,
o bisneto do Rei do Congo !|
O dia 3 de Julho de 1974, uma quarta-feira, foi também tempo para a Ngwizaco, um associação congolesa de expressão portuguesa, reivindicar a participação nas negociações com o Governo de Lisboa, no âmbito do processo de descolonização de Angola.
Miguel Kialenguela, um angolano negro que morava num dos bairros populares (de lata) da cidade de Luanda, assinava a petição e identificava-se como bisneto do antigo Rei do Congo, D. Afonso Mvenda Zinga.
Segundo ele, e de acordo com o que o «Diário de Lisboa» de há 49 anos reportou, o território angolano era constituído pela fusão de três antigos reinos do Congo, Matamba e N´Gola - e que o antigo Reino do Congo foi dividido pela Conferência de Berlim, em 1885, e por Portugal, Bélgica e França.
A ser como defendia a tese de Miguel Kialenguela, tal implicaria alterações substanciais na geografia política do então Zaire (actual República Democrática do Congo) e Congo Brazaville (Republica do Congo).
Tanto quanto julgamos saber, a tese não passou de... tese.
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