As instalações da 2ª. CCAV 8423, em Aldeia Viçosa e a 24 de Setembro de 2019, quando por lá passou o furriel Viegas, da CCS |
O comandante Carlos Almeida e Brito, tenente-coronel de Cavalaria, deslocou-se a Aldeia Viçosa no dia 26 de Julho de 1974.
Há 49 anos!
A vila de Aldeia Viçosa era onde se aquartelava a 2ª. CCAV. 8423, comandada pelo capitão José Manuel Cruz, que o acompanhou nas reuniões com as autoridades tradicionais locais.
O comandante do BCAV. 8423 fez-se acompanhar por alguns oficiais do Quitexe e pelas autoridades administrativas e eclesiásticas locais e o dia foi também tempo para uma deslocação à Fazenda Minervina, em continuação do trabalho de «mentalização das populações» para a nova situação militar e política - a decorrente do 25 de Abril.
Um ano depois, precisamente, regressaram a Carmona os Cavaleiros do Nporte que na vespera, e à terceita tentativa, integaram e protegeram a coluna para Salazar. E também, segundo o livro «História da Unidade», «o pessoal que tínhamos em Luanda» desde há alguns dias.
Pessoal da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala e ao tempo já na cidade de Carmona, onde, desde 6 de Junho, «estava instalada no aquartelamento da extinta ZMN» - a Zona Militar Norte,
Guerra total entre a
FNLA e o MPLA e críticas
da comunidade branca!
A cidade de Luanda, de onde chegaram os Cavaleiros do Norte de Zalala, registara na véspera mais confrontações armadas entre a FNLA e o MPLA - em S. Pedro da Barra, Cazenga e Cuca.
A declaração de «guerra total» foi feita a 25 de Julho, por Holden Roberto e aos microfones da Emissora Oficial de Angola, exortando o seu exército (o ELNA) a, e citamos o «Diário de Lisboa» desse tempo, a continuar «o fogo sobre o inimigo, em todas as frentes», porque, sublinhou, «a nossa luta é definitiva e só terminará com a libertação de Luanda e a reocupação de todas as nossas posições».
O MPLA, na voz do presidente Agostinho Neto, reagiu com a proclamação da «resistência popular generalizada» e incitando «todos os verdadeiros patriotas para que se mobilizem para responder, pela violência revolucionária, a todas as agressões dos bandos assassinos do ELNA/FNLA».
O Caxito continuava ocupado pela FNLA, que lá tinha 7 carros blindados, metralhadoras de fabrico americano e tropas de infantaria.
O MPLA continuava a controlar Henrique de Carvalho e Salazar. Malanje voltou a registar «conflitos muito violentos, envolvendo armas ligeiras e pesadas».
Carmona, onde as NT eram ameaçadas pela FNLA e fortemente criticadas pela comunidade civil, felizmente ia continuando minimamente calma. As NT, sublinha o Livro de Unidade, eram «permanente alvo de críticas das populações brancas».
Alferes miliciano Periquito e Cruz, capitão Cruz e al- feres Carvalho (de pé) e Jorge Capela (em baixo). Aqui, no quartel de Aldeia Viçosa, na 2ª. CCAV. 8423 |
Guerra total entre a
FNLA e o MPLA e críticas
da comunidade branca!
A cidade de Luanda, de onde chegaram os Cavaleiros do Norte de Zalala, registara na véspera mais confrontações armadas entre a FNLA e o MPLA - em S. Pedro da Barra, Cazenga e Cuca.
A declaração de «guerra total» foi feita a 25 de Julho, por Holden Roberto e aos microfones da Emissora Oficial de Angola, exortando o seu exército (o ELNA) a, e citamos o «Diário de Lisboa» desse tempo, a continuar «o fogo sobre o inimigo, em todas as frentes», porque, sublinhou, «a nossa luta é definitiva e só terminará com a libertação de Luanda e a reocupação de todas as nossas posições».
O MPLA, na voz do presidente Agostinho Neto, reagiu com a proclamação da «resistência popular generalizada» e incitando «todos os verdadeiros patriotas para que se mobilizem para responder, pela violência revolucionária, a todas as agressões dos bandos assassinos do ELNA/FNLA».
O Caxito continuava ocupado pela FNLA, que lá tinha 7 carros blindados, metralhadoras de fabrico americano e tropas de infantaria.
O MPLA continuava a controlar Henrique de Carvalho e Salazar. Malanje voltou a registar «conflitos muito violentos, envolvendo armas ligeiras e pesadas».
Carmona, onde as NT eram ameaçadas pela FNLA e fortemente criticadas pela comunidade civil, felizmente ia continuando minimamente calma. As NT, sublinha o Livro de Unidade, eram «permanente alvo de críticas das populações brancas».
F. Silva, o Mamarracho |
Silva, o Mamarracho
da mítica Fazenda Zalala,
faleceu há 28 anos !
O soldado Fernando Alves da Silva, condutor auto-rodas de especialidade militar combatente da 1ª. CCAV. 8423, faleceu há 28 anos: a 27 de Julho de 1995.
Cavaleiro do Norte da mítica Fazenda Maria João, a de Zalala, e por lá popularmente conhecido como Mamarracho (vá lá saber-se porquê...), regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975 - no final da sua jornada africana do norte de Angola e depois de também ter passado por Vista Alegre / Ponte do Dange, Songo e Carmona.
Chegado a Portugal, fixou-se em Vilar de Perdizes, a sua terra natal, no transmontano município de Montalegre, e onde nasceu da 13 de Outubro de 1952.
Pouco mais sabemos dele: apenas que terá falecido muito novo, há 28 anos e aos 43 de idade, não sabemos se por doença ou se por acidente. Hoje o recordamos com saudade! RIP!!
Pouco mais sabemos dele: apenas que terá falecido muito novo, há 28 anos e aos 43 de idade, não sabemos se por doença ou se por acidente. Hoje o recordamos com saudade! RIP!!
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