Quantas vezes já por aqui falámos da importância das transmissões, em teatro de guerra? Nem sei quantas!!! Mas muitas!!! Eram fundamentais, por todas as razões, exigindo permanente atenção e segura qualificação os seus operadores.
Por mim, não esqueço uma operação de três dias, em plena Baixa do Mungage, área de muitos medos e muitas mortes, quando ficámos sem ligações na manhã do primeiro e por lá, repetindo tentativas, só chegámos a bom termo comunicacional na manhã do terceiro - quando fomos escutados no Quitexe. E se fosse necessária uma evacuação, ou qualquer outra urgência? Nem é bom pensar.
Numa outra, com o operador em declínio emocional - stressado, dir-se-ia agora... -, tivemos (eu e o Neto) de alocar os nossos conhecimentos na área, adquiridos em Lamego (no curso de Operações Especiais) para operacional o pesado Racal TR28 e seguirmos a operação.
Hoje, porém, trago aqui homens de Zalala: o Cigano e o Bolinhas (não sei em que praças assentavam estas simpáticas cognominações) e o Raposo, em acção - com o Louro sentado, em posição sorridente e feliz, como se vê!
O Racal TR28, de origem sul-africana mas montado nas oficinas do exército português, era pesado (à volta de 10 quilos, se me lembro bem) e de nada fácil transporte, mas muito eficiente. Tinha 24 canais, o que permitia um variado grupo de redes, sem ser necessário alterar a frequência. Mas todos quantos com ele carregaram pelas picadas e trilhos do Uíge angolano, bem sabem como era leve a G3 e a mochila dos «deves & haveres, quando comparados com os sacrifícios dos homens das transmissões - verdadeiros «burros de carga», para assegurarem as comunicações militares.
Por mim, não esqueço uma operação de três dias, em plena Baixa do Mungage, área de muitos medos e muitas mortes, quando ficámos sem ligações na manhã do primeiro e por lá, repetindo tentativas, só chegámos a bom termo comunicacional na manhã do terceiro - quando fomos escutados no Quitexe. E se fosse necessária uma evacuação, ou qualquer outra urgência? Nem é bom pensar.
Numa outra, com o operador em declínio emocional - stressado, dir-se-ia agora... -, tivemos (eu e o Neto) de alocar os nossos conhecimentos na área, adquiridos em Lamego (no curso de Operações Especiais) para operacional o pesado Racal TR28 e seguirmos a operação.
Hoje, porém, trago aqui homens de Zalala: o Cigano e o Bolinhas (não sei em que praças assentavam estas simpáticas cognominações) e o Raposo, em acção - com o Louro sentado, em posição sorridente e feliz, como se vê!
O Racal TR28, de origem sul-africana mas montado nas oficinas do exército português, era pesado (à volta de 10 quilos, se me lembro bem) e de nada fácil transporte, mas muito eficiente. Tinha 24 canais, o que permitia um variado grupo de redes, sem ser necessário alterar a frequência. Mas todos quantos com ele carregaram pelas picadas e trilhos do Uíge angolano, bem sabem como era leve a G3 e a mochila dos «deves & haveres, quando comparados com os sacrifícios dos homens das transmissões - verdadeiros «burros de carga», para assegurarem as comunicações militares.
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