Viegas à janela do quarto, nos primeiros dias do Quitexe (em cima). Avião dos
TAM, igual (ou o mesmo) ao que nos transportou para Luanda, há 39 anos (em baixo)
Chovia, e chovia torrencialmente!!!, lá se fez o que se tinha a fazer no aeroporto, «despachámos» malas e entrámos no avião dos TAM. Outra estreia, o andar de avião, certamente para mais de 99% de nós, os futuros Cavaleiros do Norte do Quitexe. Lá fomos, sem sobressaltos, primeiro a descobrir Lisboa pelo ar; e a ver o Tejo e o mar, já noite fora. Depois, já pelas 11 horas de noite e a bordo do Boeing dos TAM, a rasgar as fronteiras da noite e do céu, até que tombámos de sono. Não tanto eu, sem qualquer medo de voar, mas ainda hoje mais para o acordado que dormitado, quando viajo de avião.
Umas duas horas depois, foi-nos dada a indicação de que o clarão que se via do chão, era Bissau - a capital da Guiné. Acabei por passar pelas brasas, acordando já a ver o céu avermelhado de África, a expectar sobre Luanda e o que seria Angola. E lá chegámos!!! Com um calor enorme, que nos fez, rápidos, tirar o pesado blusão da farda nº. 2.
Luanda recebeu-nos indiferente. Os nossos olhos, e a nossa alma, é que queriam descobrir tudo. Esperava-nos o Grafanil.
- TAM. Transportes Aéreos Militares.
- BOEING. A partir de 1971, os TAM passaram a operar com dois Boeing 707-3 F5, substituindo os DC6 nas ligações de Lisboa para Bissau, Luanda e Lourenço Marques. Tinham 46,61 metros de comprimento, 44,42 de envergadura e 12.93 de altura. Transportavam entre 170 e 189 pessoas, mais tripulação (4), com 151 315 quilos de carga máxima. Atingiam a velocidade máxima de 1 050 kms./hora, ou 977 em cruzeiro. A autonomia era de 6 920 kms.(carregado) e 10 650 (leve).
Eu andei toda a noite em Lisboa até ser dia para apanhar o avião bons tempos.
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